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29 de março de 2024 | 10:39
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Saúde

Hospital Irmã Dulce terá novo equipamento de ressonância magnética

As Obras Sociais Irmã Dulce terá mais um equipamento de ressonância magnática, ampliando o acesso a exames de imagens realizados pela unidade em Salvador (BA). Ao todo, serão investidos R$ 3,8 milhões para a compra do equipamento, que dará mais celeridade ao diagnóstico, beneficiando 1.300 pacientes que estão em tratamento. O exame consegue diagnosticar doenças neurológicas, fraturas, infecções e cânceres.

O hospital Irmã Dulce é referência em oncologia para todo estado da Bahia. A unidade realiza cerca de 4,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano. O grupo conta com serviços distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Educação, entre outros. Em 2017, o hospital recebeu do Ministério da Saúde R$ 97,1 milhões para custear a realização de exames, consultas, cirurgias e internações. Este ano, já foram repassados R$ 50,8 milhões também com a mesma finalidade.

Para o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, garantir a oferta do atendimento é fundamental para esses pacientes que lutam contra o câncer. “Estamos atentos às necessidades da população de uma maneira geral, nosso objetivo é lavar assistência ára todos. O estado da Bahia tem sido contemplado com investimentos primordiais para manutenção dos serviços e precisamos continuar ampliando o atendimento por meio da informatização e da regionalização da saúde, para que cada cidadão possa ter acesso mais acessos aos serviços disponíveis”, destacou o ministro.

Durante agenda, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visitou o hospital Santo Antônio, que pertence às obras sociais Irmã Dulce. O complexo Irmã Dulce possui 944 leitos SUS e responde por 12% das cirurgias oncológicas (1.654) do município, 15% (67.782) das sessões de radioterapia e 13% (13.792) dos procedimentos de quimioterapia.  A unidade possui ainda um acelerador linear para atendimento em radioterapia adquirido por meio de convênio com o Ministério da Saúde. Durante agenda, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visita o Hospital Santo Antônio, que pertence ao complexo.

HOSPITAL ARISTIDES MALTEZ

O ministro Gilberto Occhi também visitou o Hospital Aristides Maltez, que também é referência no tratamento oncológico no município de Salvador. Gerido pela Liga Bahiana contra o Câncer a unidade realizou, em 2017, 1,1 milhão de atendimentos ambulatoriais e 13.209 internações. Em relação ao atendimento oncológico, o serviço responde por 62% das cirurgias do município, 55% das sessões de quimioterapia e 59% dos procedimentos de radioterapia. Para atender melhor o paciente com câncer, o hospital possui quatro aceleradores lineares, equipamentos usados nas sessões de radioterapia, dos quais três foram adquiridos com financiamento do Ministério da Saúde.

Em 2017, o Hospital Aristidez Maltez recebeu R$ 120,8 milhões do Ministério da Saúde relacionados ao custeio de atendimentos ambulatoriais e internações, garantindo o atendimento à população.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Ainda durante visita a Salvador, o ministro conheceu o Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (CIMATEC) do SENAI. A unidade é referência no estado em pesquisas tecnológicas e projetos de inovação. Atualmente, a instituição atua em 33 áreas incluindo saúde, robótica, gestão, automação e desenvolvimento de estudos em software. Na ocasião, os membros diretores da instituição irão apresentar o projeto de construção do laboratório de Biologia Molecular instituição. O laboratório deve atuar em pesquisas de produtos farmacêuticos de base química e biotecnológica.

“O Cimatec é um espaço que interessa muito a saúde e ao ministério como um todo. Podemos conquistar condições melhores para a produção de pesquisas tecnológicas relacionadas a medicamentos e novos produtos para a indústria farmacêutica brasileira. Aqui as pessoas se dedicam para que o Brasil possa ter um crescimento na tecnologia, na ciência e no desenvolvimento de ações que possam ajudar o país e a área da saúde”, afirmou o ministro Gilberto Occhi.

Por Carolina Valadares, da Agência Saúde

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