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18 de abril de 2024 | 12:14
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Política

Ideia é não reabrir negociações para reforma

Após 20 minutos de reunião com o presidente da Câmara, Ro­drigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu nesta quinta-feira, 14, que existe um custo de adiamento da votação da reforma da Previdên­cia, mas que ainda há expectativa de aprovação no próximo ano. “A mensagem extremamente negati­va seria a não aprovação da refor­ma. A não votação, de fato, posi­tiva não é, como já temos dito há meses. Não é novidade”, declarou.

Mais cedo, Maia anunciou que o tema ficará para o início de 2018 “O custo do adiamento existe, gera uma certa insegu­rança, mas existe ainda uma ex­pectativa de aprovação. Portanto é uma mensuração um pouco mais difícil, mas nossa expecta­tiva continua positiva de aprova­ção”, emendou.

Para o ministro, deixar o tema para o início de 2018 dá mais tempo ao governo para esclarecer a sociedade. Ele des­tacou que esse tempo será im­portante para esclarecer alguns pontos fundamentais que estão sendo mal entendidos.

Na avaliação de Meirelles, se tivesse votado a reforma com derrota, haveria crescimento menor da economia. “Certa­mente haveria uma taxa de crescimento menor no ano que vem, não há dúvidas”, concor­dou. O ministro enfatizou que o importante é votar e aprovar a PEC para consolidar o cresci­mento e a geração de emprego.

Ainda sobre mudanças no texto da reforma, Meirelles disse que não há nenhuma decisão e que o governo ainda está fazen­do contas. “Nossa ideia é de fato não reabrir negociações para reforma da Previdência. Esse é o acordo geral. Mas de novo: te­mos de respeitar a soberania do Congresso Nacional”, avisou. O ministro da Fazenda disse que a economia com a reforma é de R$ 600 bilhões e a ideia é não fi­car longe desse número.

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