30 C
Ribeirão Preto
19 de abril de 2024 | 19:21
Jornal Tribuna Ribeirão
Início » Impostômetro atinge a marca de R$ 2 trilhões
Economia

Impostômetro atinge a marca de R$ 2 trilhões

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associa­ção Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, registrava às 19h47 desta quarta-feira, 13 de outubro, a marca de R$ 2 trilhões. Esse é o montante pago pelos contribuintes des­de o primeiro dia do ano aos governos federal, estaduais e municipais.

Em 2020, este valor foi registrado no dia 22 de de­zembro, o que significa que os brasileiros estão pagando mais impostos neste ano. De acordo com o economista da Associação Comercial, Ulisses Ruiz de Gamboa, a antecipa­ção do registro em 70 dias este ano deve-se a duas explicações básicas: a retomada econômica e a alta da inflação.

“A retomada da atividade econômica, devido ao avanço da vacinação, é um dos prin­cipais fatores que levaram ao aumento do valor pago em impostos”. Ele também desta­ca que a aceleração da inflação, que incide sobre maior parte dos preços de bens e serviços, contribuiu para o aumento.

Em Ribeirão Preto, no mes­mo horário de ontem, o painel indicava que a cidade havia arrecadado R$ 850,48 milhões em 286 dias, aproximadamen­te R$ 2,97 milhões a cada 24 horas. Segundo o painel, a ci­dade arrecadou mais impostos em 2020 na comparação com o ano anterior, na contramão do que ocorreu com a União.

De 1º de janeiro até 31 de dezembro, os contribuintes da cidade pagaram R$ 1,430 bi­lhão em tributos. Em 2019, em 365 dias, o município arreca­dou, com taxas e tributos mu­nicipais, estaduais e federais, R$ 1,033 bilhão. A alta no ano passado chega a 38,4%, com aporte de R$ 397 milhões.

Em 2019, o crescimento foi de 1,98% em relação ao total de 2018, de R$ 1,010 bilhão, com aporte de R$ 23 milhões – foi a primeira vez que a cidade ven­ceu a barreira de R$ 1 bilhão, segundo o placar da ACSP. Os números foram arredondados.

A União ficou com R$ 1,337 trilhão (ou 65%) em 2020. Os Estados dividiram R$ 576 bilhões (ou 28%) e os municípios, R$ 144 bi­lhões (ou 7%). Tanto a União quanto Estados e municípios e até o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) discordam dos métodos uti­lizados pelo Instituto Brasi­leiro de Planejamento e Tri­butação (IBPT) – que elabora o painel para a ACSP – para chegar a estes números.

Mais notícias