Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (3), a primeira do mês de junho, mostra que o cenário permanece cristalizado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 45% dos votos na pesquisa estimulada de primeiro turno. Jair Bolsonaro (PL) continua em segundo lugar, com 34%. Os números são os mesmos apresentados na última rodada do levantamento.
A pesquisa é a primeira sem o nome do ex-governador João Doria (PSDB), que desistiu da disputa após enfrentar um desgaste dentro de seu partido. Contudo, a saída do tucano não representou grandes mudanças no cenário que vinha se desenhando ao longo dos últimos meses.
Ciro Gomes (PDT), continua no terceiro lugar, oscilando de 8% da leitura anterior para 9% agora. Simone Tebet (MDB) manteve os 3%, André Janones (Avante), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS) ficaram com 1% cada. O percentual de eleitores que não escolheu nenhum candidato ficou em 7%.
Os números continuaram cristalizados nas simulações de segundo turno. Lula também conta com o favoritismo no cenário. O ex-presidente e Bolsonaro mantiveram o percentual de eleitores registrado na semana anterior: 53% e 35%, respectivamente.
O número de eleitores que afirmam “não conhecer o suficiente” Simone Tebet caiu 13 pontos em um mês. De acordo com o levantamento, esse número, que era de 49% no começo de maio, agora é de 36%. A rejeição à senadora também teve queda, passando de 35% há um mês para 31%. É a menor taxa entre os pré-candidatos, de acordo com a pesquisa.
Na outra ponta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o maior porcentual de eleitores que não votariam nele “de jeito nenhum”, com 59%, seguido pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva (43%) e o pedetista Ciro Gomes (40%). Ciro Gomes (PDT) tem o maior potencial de ganhar novos eleitores, pelo levantamento: 43% afirmam que “poderiam votar” no pedetista. O índice dos que cogitam votar em Simone é de 25%, em Lula, 12% e em Bolsonaro, 8%.
Governo
Os que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo oscilou um ponto para baixo no levantamento desta semana, indo de 51% para 50%. Um recuo acumulado de 5 pontos percentuais desde o início de 2022, destaca o levantamento. Os que consideram a administração como boa ou ótima ficaram estáveis em 31%.
Já os que a avaliam como regular oscilaram de 17% na semana anterior para 18% agora. Para o levantamento foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02893/2022. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos percentuais.