18 de abril de 2024 | 23:49
Jornal Tribuna Ribeirão
MARCELLO CASAL JR./AG.BR.
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Política

Jair Bolsonaro assina ficha de filiação ao PL

Após dois anos sem par­tido e meses de tratativas, o presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 30 de novembro, sua filiação ao Partido Liberal – o nono de sua carreira política – e, ago­ra, já tem sigla para disputar a reeleição em 2022.

A entrada na legenda co­mandada por Valdemar Costa Neto, ex-deputado federal con­denado e preso no escândalo do mensalão, sela o casamento do presidente Jair Bolsonaro, eleito em 2018 na esteira da antipolítica, com o Centrão.

O ato de filiação ocor­reu no Dia do Evangélico, no Complexo Brasil 21, em Bra­sília, e contou com a presença de parlamentares e titulares da Esplanada. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o senador Flávio Bolsonaro, filho “zero um” do presidente, também se filiaram ao PL.

No discurso de posse, Bol­sonaro agradeceu Costa Neto pela “confiança”, mas ponde­rou que a escolha do partido “não foi fácil”. “Obviamente isso nos deixa bastante felizes. Sinal de que somos queridos. Não podemos agradar a to­dos, mas fazemos o possível”, declarou o presidente. “Ne­nhum partido será esquecido por nós”, garantiu. “Queremos composição nos Estados”.

O presidente ainda voltou a elogiar o ministro do STF Kassio Nunes Marques, in­dicado por ele à Corte – “um ministro que tem feito o seu trabalho” – e reiterou elogios ao seu nome para a vaga em aberto, André Mendonça. “André conversou com todos os senadores”, afirmou.

Em seguida, o chefe do Executivo declarou que nun­ca vai apresentar uma pro­posta para controlar a mídia ou as redes sociais. Bolsonaro encerrou seu discurso ento­ando o lema de 2018: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Terceiro maior partido da Câmara, com 43 deputados, o PL teve um fundo eleitoral de R$ 117,6 milhões em 2020 para financiar campanhas e um fundo partidário de R$ 45,7 milhões, no mesmo ano. Com a saída de Flávio Bolsonaro do Patriota – partido onde ficou apenas seis meses – e a migra­ção para o PL, a legenda passa­rá a ter cinco senadores.

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