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19 de abril de 2024 | 23:12
Jornal Tribuna Ribeirão
DIVULGAÇÃO/NASA
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Ciência e Tecnologia

James Webb capta imagens de Júpiter

Depois de revelar as pri­meiras imagens captadas pelo telescópio James Webb no começo da semana, a Agên­cia Espacial Norte-Americana (Nasa) voltou a dar mostras da capacidade do seu obser­vatório. Na quinta-feira, 14 de julho, publicou os registros fei­tos pelo telescópio quando o aparelho estava ainda em fase de teste – mas já em órbita. E entre os retratos obtidos, estão fotos de Júpiter, luas e asteroi­des apresentados com detalha­mentos nunca antes vistos.

As imagens divulgadas de­monstram que James Webb, projetado para fazer registros fotográficos de longas distân­cias, também pode capturar objetos presentes no sistema solar da Terra. Algo que era tratado com expectativa pe­los cientistas da Nasa, que constataram que o telescó­pio também pode observar com nitidez satélites (luas) e anéis, como os de Júpiter, que estão muito próximos de objetos brilhantes.

“Combinadas com as ima­gens de campo profundo di­vulgadas no outro dia, essas imagens de Júpiter demons­tram a compreensão completa do que Webb pode observar, desde as galáxias observáveis mais fracas e distantes até planetas em nosso próprio quintal cósmico”, diz Bryan Holler, cientista do Space Te­lescope Science Institute em Baltimore, que ajudou a pla­nejar essas observações.

De Júpiter, Webb conse­guiu mostrar, por meio da vi­são infravermelha com a qual opera pela NIRCam, bandas distintas que circundam o planeta, assim como a Gran­de Mancha Vermelha, descri­ta pela Nasa como “uma tem­pestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra.”

A imagem também per­mitiu a visualização da Eu­ropa, uma lua tratada pela agência aeroespacial como portadora de um oceano abaixo de uma espessa cros­ta gelada; e também Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter. A Europa, inclusive, é o alvo da próxima missão da Nasa.

Segundo a Nasa, as ima­gens motivaram os cientistas a usarem o James Webb para explorar plumas (trajeto de fu­maça) de materiais que saem e se depositam nas luas, como a Europa. “Acho que é apenas uma das coisas mais legais que poderemos fazer com este telescópio no sistema solar”, emenda Milam.

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