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20 de abril de 2024 | 0:11
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Justiça barra eleição em sindicato de Ribeirão Preto

Nova diretoria da entidade que representa os trabalhadores das indústrias gráficas seria escolhida na sexta-feira (29)

A Justiça do Trabalho determinou a suspensão das eleições que definiriam uma nova diretoria para o Sindicato dos Gráficos de Ribeirão Preto e Região. Integrantes de uma chapa de oposição alegam uma série de suspeitas na convocação do pleito e na gestão financeira da entidade.

Como exemplos, o grupo cita um pedido para ter acesso aos balancetes financeiros do Sindicato dos Gráficos, de um contrato de arrendamento do clube da entidade e uma assembleia, que ampliou o mandato da atual diretoria por mais quatro anos. A reunião, segundo os denunciantes, contou com a presença de apenas quatro associados, um deles o próprio presidente atual.

A decisão é da juíza da 3ª Vara do Trabalho do município, Roberta Jacopetti Bonemer, “a partir da notícia de que o Sindicato estaria criando obstáculos à ampla divulgação das regras e dos prazos para registro de candidatura aos cargos de direção sindical pelos associados, o Juízo resolve determinar a suspensão.

dos efeitos da eleição dos membros da Diretoria do Sindicato que será realizada no dia 28 de julho de 2022, até que o Sindicato dos Gráficos comprove nos autos a regularidade do processo eleitoral, anexando toda a documentação necessária à apreciação das impugnações apresentadas”, disse a magistrada, na decisão.

“No nosso entender, o processo está recheado de nulidades, e a Justiça reconheceu que a atual diretoria precisa prestar as informações. Estamos confiantes que a decisão final irá reconhecer todas as irregularidades e garantir o direto da chapa de oposição de concorrer em condições de igualdade”, afirmou o advogado Eduardo Schiavoni, que representou o grupo na ação.

Pagamentos

Além das irregularidades na convocação, o grupo sustenta que atual diretoria se recusa a receber os pagamentos das taxas de seus integrantes. Há também o registro de ameaças, que estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

“O edital de eleição foi publicado em um jornal que mal circula em Ribeirão e com um prazo de apenas três dias para o registro das chapas. A gente não consegue saber nem entrar no sindicato para saber quantos associados tem”, afirma o candidato a vice-presidente na chapa de oposição, Wyllian Franco dos Santos.

Além das irregularidades na convocação, o grupo sustenta que atual diretoria se recusa a receber os pagamentos das taxas de seus integrantes. Há também o registro de ameaças, que estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Veja a íntegra da decisão:

1º Grau-182660762(1)

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