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19 de abril de 2024 | 15:49
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Larga Brasa

MEL MADE IN CRAVINHOS
Há não muito tempo tivemos uma invasão de “caipiras” com cha­péu de palha e outros adereços os quais vendiam mel que garan­tiam ser puro, das abelhas de mata virgem de Cravinhos. Faziam qualquer negócio para “empurrar” dois ou três litros do produto das abelhas Europa daquela região. Deviam ser abelhas super produtivas, pois uma colméia apenas preenchia litros e litros do saboroso líquido. Para dar confiabilidade ao mel, colocavam pe­daços de favos bem visíveis nos litros incolores, que chamavam a atenção. Não havia muitos supermercados que oferecessem o produto em grande quantidade e com certificação.

MUITA PRODUÇÃO CHAMOU A ATENÇÃO
A grande produção do mel “made in Cravinhos” chamou a atenção das autoridades e de entendidos da forma de retirada do produto da colméia preservando suas propriedades. Um pequeno produ­tor foi procurado pela Polícia que lhe perguntou de como provar que o mel era fajuto. Ele garantiu que se colocasse a cabeça de um fósforo no liquido e em seguida o secasse se acendesse ao depois era o mel verdadeiro. Se o fósforo se desfizesse, era falso. Feito o teste pelos policiais teve-se a certeza de que não era verdadeiro.

DILIGÊNCIAS REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DA FRAUDE
Depois de muita procura, em meio a uma mata da vizinha cidade encontraram uma mulher, com chapéu de palha, que mexia em um tacho de cobre um melado composto de água, açúcar e muita erva ci­dreira. Ela virava a colher de pau da esquerda para a direita até que o liquido ficasse translúcido. Em seguida ela colocava pedaços de favos de abelhas verdadeiras dentro do vidro. Foi presa em flagrante. Con­fessou o crime de falsificação do produto. Um policial perguntou-lhe do motivo de mexer o tacho da esquerda para a direita e ela respon­deu que era para o melado não desandar. Aprendemos mais uma. Descobriu-se a origem do mel “made in Cravinhos”.

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