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29 de março de 2024 | 4:39
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Larga Brasa

Coderp
A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp), que poderia modernizar e informatizar todo o sistema da prefeitura, não tem condições de assim proceder porque os equi­pamentos não são adequados e não atendem às exigências téc­nicas para atualização dos sistemas. A empresa foi pioneira em desenvolver programas para a prefeitura e para a Câmara, além de outros setores da administração direta, indireta e fundacional. Hoje o município paga um Refis parcelado de R$ 200 milhões à Receita Federal, referente a tributos não pagos pela companhia, que ainda arca com os salários de seus empregados.

Transerp
Outra empresa de economia mista cujo futuro é incerto é a Em­presa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Tran­serp). Por ter sócios particulares, a Justiça entende, segundo parecer emitido em algumas ações que contestam a aplicação de multas, que tais infrações não podem ser cobradas. Os recur­sos contra a companhia de tráfego estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Lúis Roberto Barroso.

Futuro
O futuro da Transerp está nas mãos do ministro. Se ele mandar devolver o dinheiro das multas para os motoristas punidos quem quebra é o município. O difícil é que a maior parte das autuações é repassada para a Contabilidade Geral do Município. Por ou­tro lado, se a Transerp parar de aplicar multas através de seus agentes, não conseguirá sobreviver. A pergunta de um milhão de dólares é a seguinte: por qual razão não é transformada em uma Secretaria de Trânsito ou num órgão com referida atribuição? Não pagaria tributos e teria menos encargos trabalhistas. Nesta mesma situação estão as empresas BHtrans e SPTrans.

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