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19 de abril de 2024 | 21:14
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Leite Lopes lidera ranking do Daesp

O Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, em Ri­beirão Preto, registrou alta no fluxo de passageiros em com­paração com 2018, fechando o ano passado no primeiro lugar do ranking do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) – autarquia vin­culada à Secretaria de Logísti­ca e Transportes e adminis­tradora do local –, que inclui mais 20 aeródromos.

Passaram pelo terminal ri­beirão-pretano 923.617 viajantes até 31 de dezembro. Os embar­ques e desembarques aumenta­ram 5,3% em comparação com os 877.356 de 2018, ou 46.261 passageiros a mais. Os números indicam que, por dia, 2.530 pes­soas passaram pelo Leite Lopes em 2019. Em segundo lugar fi­cou o aeroporto de São José do Rio Preto, com 816.016 viajan­tes, com movimento 13,2% infe­rior (107.601 a menos).

O movimento no Leite Lo­pes foi o melhor dos últimos anos – o recorde ocorreu em 2011, quando 1.114.415 pes­soas passaram pelo terminal. Entre janeiro e dezembro de 2019, o aeroporto de Ribeirão Preto registrou 34.929 pousos e decolagens – média diária de 95 operações –, e também lidera o ranking, seguido pelo aeródromo de Sorocaba, com 28.324, ou 23,3% abaixo (6.605 a menos).

Somente em dezembro, 87.956 pessoas passaram pelo Leite Lopes, alta de 20% em relação ao mesmo período de 2018, média de 2.837 pas­sageiros por dia. Foram 2.447 pousos e decolagens, aumento de 15%, média diária de quase 79. Nos 21 aeroportos sob sua administração, o Daesp cons­tatou que 2.451.458 pessoas viajaram de avião no interior paulista em 2019 e 234.397 no mês passado.

O Leite Lopes responde por 37,6% do movimento anual paulista e 37,5% do balanço mensal, segundo os dados do Daesp. Os 21 aeródromos re­ceberam 140.617 aeronaves no ano passado e 10.360 em de­zembro. O aeroporto de Ribei­rão Preto colaborou com 24,8% e 23,6%, respectivamente. Estes números colocam o aeroporto ribeirão-pretano no primeiro lugar do ranking de movimen­tação entre os 20 aeroportos administrados pelo Daesp.

É o quarto mais importan­te do estado, superado apenas pelos de Guarulhos (Cumbi­ca), São Paulo (Congonhas) e Campinas (Viracopos). Inau­gurado em 1939, atualmente o Leite Lopes opera voos da aviação geral (executiva) e regulares de empresas aére­as como Latam, Passaredo e Azul, que trabalham com ae­ronaves como o Airbus A320, E195, E190, ATR 72. O aeró­dromo atende em tempo in­tegral com voos nacionais de passageiros e de cargas.

Já detém o status de aero­porto internacional de cargas, mas aguarda investimentos da iniciativa privada para receber aviões de grande porte (carguei­ros) e poder exportar e importar produtos – terá posto da Polí­cia Federal, da Receita federal e da Alfândega. A IOS Partners, consultoria internacional con­tratada pelo governo do Estado, é responsável pelos estudos que vão definir a modelagem de de­sestatização – se privatização, concessão ou Parceria Público­-Privada (PPP).

Atualmente, o aeroporto de Ribeirão Preto opera voos para 14 cidades brasileiras em dez estados. Com exceção dos principais aeroportos paulistas – Congonhas, Guarulhos e Vi­racopos –, o Leite Lopes tem a maior conectividade do estado. O aeródromo ribeirão-pretano registrou aumento de 15,5% na oferta de voos no segundo se­mestre do ano passado em com­paração com o mesmo período de 2018, como efeito da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação.

A região fechou o semestre com 3.922 frequências aéreas (uma média de 20 por semana), ante 3.396 de julho a dezembro de 2018. O levantamento foi feito pelo Centro de Inteligên­cia da Economia do Turismo (Ciet), da Secretaria de Turis­mo do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Na macrorregião, três novos aeroportos passaram a receber voos regulares no passado: Ara­raquara, Barretos e Franca, to­talizando dez regiões atendidas, sem contar Campinas, Guaru­lhos e a capital. Mais três estão em previsão para 2020: Guarujá, São Carlos e Votuporanga – to­das dependendo de obras de in­fraestrutura a serem feitas pelas prefeituras ou pelo Daesp.

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