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16 de março de 2024 | 15:30
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© Marcello Casal JrAgência Brasil
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Economia

ME analisa reajuste dos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) in­forma que o percentual máxi­mo de reajuste a ser autoriza­do para os planos individuais ou familiares está sendo cal­culado e será divulgado após conclusão dos estudos e ma­nifestação do Ministério da Economia (ME). A regulado­ra enviou o cálculo do índice de reajuste anual no dia 10 de maio para a pasta. “Ainda não há, portanto, uma data defini­da para divulgação do índice”, afirma a ANS.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) es­tima que o percentual a ser apli­cado em 2022 seja próximo a 15,8%. “Nesse sentido, é impor­tante lembrar que os planos de saúde foram o único setor regu­lado com reajuste negativo em 2021, de -8,19%, reflexo direto das despesas médico-hospita­lares de 2020 inferiores às de 2019 por conta do adiamento dos procedimentos eletivos, gerado pelo distanciamento social logo no início da pan­demia”, afirma a nota.

O Ministério da Economia respondeu, também em nota, que só se manifestará quando a avaliação for concluída. “Ain­da sem previsão”. Segundo a Abramge, em 2021, as despesas superaram “e muito” as de 2020, como resultado da elevada taxa de ocupação hospitalar ocasio­nada por dois principais mo­tivos: a retomada dos atendi­mentos adiados no ano anterior e a segunda onda da covid-19, muito maior do que a primeira.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fe­naSaúde) projeta reajuste de 15,7%. Segundo a entidade, o aumento de itens diversos, como o preço de medicamen­tos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de trata­mentos de covid-19 longa e a incorporação de novas cober­turas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamen­tos e procedimentos, impac­tam diretamente no reajuste.

De acordo com a federa­ção, outro componente con­siderado para o cálculo do reajuste – sob peso de 20% – é o Índice de Preços ao Con­sumidor Amplo (IPCA), que incide sobre custos de natu­rezas como despesas adminis­trativas. “Nesse sentido, vale ressaltar que o Brasil enfrenta a maior inflação geral em 19 anos, o que afeta diversos se­tores de atividade econômica, incluindo o mercado de pla­nos de saúde”, diz a FenaSaúde.

“Ainda assim, no acumu­lado dos últimos dois anos, o IPCA passou de 16% e o reajus­te de medicamentos, 22%, fren­te a 6,22% dos planos de saúde individuais, se confirmadas as projeções de reajuste para 2022, e considerando o reajuste ne­gativo de – 8,19%, em 2021”, emenda a FenaSaúde.

Ribeirão Preto fechou o ano passado com 313.650 usuários de planos de assistência médi­ca. A quantidade de pessoas com cobertura de planos de saúde na cidade representa 43,6% da população ribeirão­-pretana, de 720.116 habitan­tes. Já o número de clientes de convênios odontológicos ficou em 150.269. Estes ri­beirão-pretanos representam 20,9% dos moradores.

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