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19 de abril de 2024 | 7:34
Jornal Tribuna Ribeirão
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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Saúde

Ministério garante 354 mi de doses para 2022

O ministro da Saúde, Mar­celo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira, 8 de outubro, que o Brasil já tem 354 milhões de doses de vacinas contra a co­vid-19 garantidas para 2022. Ele coloca na conta os acordos fechados para a aquisição de dois imunizantes, dos labora­tórios Pfizer/BioNTech e As­traZeneca/Oxford/Fiocruz.

A Coronavac, vacina desen­volvida na China e produzida no Brasil pelo Instituto Butan­tan, de São Paulo, não entrou no planejamento de novas aqui­sições do governo. O secretário executivo do Ministério da Saú­de, Rodrigo Cruz, lembra que o imunizante da Sinovac Life Science, assim como a Janssen/ Johnson&Johnson, ainda é usa­da no Brasil com autorização da Agência Nacional de Vigi­lância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Dessa forma, esclareceu Cruz, assim que a pandemia for declarada encerrada, essa autorização deixa de existir. A Coronavac foi o segundo imunizante mais aplicado no braço dos brasileiros, com 75,1 milhões de doses. Por meio de nota, o Butantan informa que, “em meio à maior crise sanitá­ria do país das últimas déca­das, o Butantan foi o primeiro instituto a firmar parceria in­ternacional e a disponibilizar um imunizante eficaz e seguro aos brasileiros, atendendo ao senso de urgência no contexto de uma pandemia.”

Diz ainda que “é de extre­ma importância esclarecer que o órgão sanitário brasi­leiro recebeu, no dia 20 de novembro de 2020, a primei­ra parte dos dados de imu­nogenicidade da Coronavac, documentação necessária para oficializar o pedido de regis­tro definitivo da vacina do Butantan. A partir desta data, iniciou-se a discussão sobre as metodologias utilizadas, o que fez com que houvesse esse atraso nos resultados dos testes de imunogenicidade”

Ressalta que “se houvesse tido consenso nos métodos propostos pelo instituto, o processo já estaria concluí­do e o registro definitivo da CoronaVac já teria sido con­cedido”, emenda. E finaliza informando que “no momen­to, com o objetivo de sanar a questão, o Butantan fechou um acordo com a Sinovac para que as análises comple­mentares de imunogenicida­de sejam realizadas em par­ceria com o laboratório. As amostras já foram enviadas para análise no padrão re­querido pela Anvisa.”

O governo fechou um acordo para compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 120 milhões de doses do imunizante da AstraZe­neca. Com os 134 milhões de doses adquiridos neste ano, chega-se às 354 milhões de do­ses anunciadas por Queiroga. Além disso, existe a possibili­dade de compra de 50 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer, caso seja necessário, e 60 milhões de doses da Co­vishield, da AstraZeneca.

Para o ano que vem, o mi­nistério planeja vacinar a po­pulação com doses de reforço para a população. De acordo com o planejamento da pasta, todos os maiores de 18 anos serão vacinados novamente. Pessoas entre 18 e 60 anos re­ceberão uma dose e maiores de 60 anos e imunossuprimidos (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra in­fecção estão comprometidos), duas doses.

A vacinação será feita por idade, em escala decrescente. As doses de reforço serão da­das em um prazo de seis meses após a imunização completa, ou a aplicação da dose adicio­nal, caso tenha ocorrido. Além disso, se a Anvisa aprovar a imunização de menores de 12 anos, esta será feita com a apli­cação de duas doses.

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