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19 de abril de 2024 | 21:29
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Economia

Ministério revisa 1,3 milhão de CPFs

O Ministério da Cidadania firmou parceria com o Minis­tério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) para evitar, coibir e punir fraudes no rece­bimento do auxílio emergen­cial de R$ 600 (mães solteiras recebem R$ 1,2 mil) – verba destinada à população de baixa renda para reduzir o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus.

Segundo dados publicados pelo Ministério da Cidadania, mais de 1,3 milhão de Cadas­tros de Pessoa Física (CPFs) já estão sob averiguação. O gover­no mantém também uma pla­taforma online para receber de­núncias. Elas poderão ser feitas através da plataforma Fala.Br ou por telefone, pelos números 121 ou 0800-707-2003.

Segundo nota divulgada pelo ministério, a ação mira gru­pos organizados que agem para burlar os sistemas usados para filtragem dos perfis que podem receber a ajuda financeira. A Caixa Econômica Federal tam­bém participará da ação e será responsável por identificar e in­formar saques feitos de maneira irregular, por pessoas que não são titulares do benefício, saques com cartões clonados ou acesso indevido às contas beneficiadas.

“Mesmo com o nosso altís­simo índice de acerto no paga­mento do auxílio emergencial, ainda há grupos criminosos que insistem em burlar o sistema. Então, essa parceria vai aumen­tar os instrumentos de controle a partir do cruzamento de in­formações para encontrarmos e punirmos esses criminosos”, afirmou, em nota, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Na madrugada de terça-fei­ra, 21 de julho, duas pessoas fo­ram detidas em Ribeirão Preto suspeitas de estarem envolvi­das com uma quadrilha que realiza fraudes em programas do governo federal, inclusive do auxílio emergencial de R$ 600, do saque emergencial de R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Bolsa Família.

A dupla foi detida por poli­ciais militares do 11º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) em um caixa 24 ho­ras, na rua Paranapanema, na Zona Oeste de Ribeirão Preto. Registros de movimentação ir­regular serão incluídos na Base Nacional de Fraudes no Auxílio Emergencial (BNFAE) – um banco criado pela PF especial­mente para apurar e rastrear a atuação criminosa no benefício. Outros órgãos também pode­rão acessar e alimentar a base de dados, e as denúncias, caso haja evidências suficientes, se­rão conduzidas pelo MPF.

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