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29 de março de 2024 | 8:33
Jornal Tribuna Ribeirão
Renato Araújo/Arquivo Agência Brasil
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Mortes no trânsito despencam em RP

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito caiu 46,1% em Ribei­rão Preto no primeiro bimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. A quantidade de óbitos no perí­metro urbano da cidade – a ma­lha viária é composta por vias municipais e rodovias concedi­das pelo Estado – despencou de 13 para sete, com seis a menos. A média caiu de uma morte a cada cinco dias para uma a cada dez dias, praticamente.

Fevereiro também foi mais tranquilo do que o mesmo perí­odo de 2018, talvez por causa do carnaval – a Folia de Momo de 2019 caiu na primeira semana de março. Segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), no mês passado Ri­beirão Preto registrou dois óbitos, contra oito do segundo mês do ano passado, queda de 75% e seis mortes a menos. A cidade conta­bilizou cinco mortes em janeiro de cada exercício.

Nos primeiros 59 dias de 2019, a grande maioria das vítimas fatais é de motociclistas: seis, ou 85,7% do total. A outra estava de carro (14,3%). Todos são do sexo mas­culino. No primeiro bimestre do ano passado, seis estavam de moto (46,2%), três eram pedes­tres (23%), dois ciclistas (15,4%) e dois trafegavam de carro (15,4%). Onze homens e duas mulheres morreram nas vias da cidade no começo de 2018.

Neste ano, três das principais causas de óbitos no trânsito não foram definidas. Quatro pessoas morreram em colisões e choques. No mesmo período de 2018, fo­ram três atropelamentos, quatro colisões, três choques e três casos sem definição. Segundo a Em­presa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp), que desen­volve várias ações e programas de orientação, conscientização e educação no trânsito, nas vias municipais ocorreram cinco dos sete óbitos deste ano.

Em fevereiro, o Departamen­to de Educação de Trânsito da empresa, por meio do programa Siga Consciente, promoveu 16 ati­vidades com foco na prevenção de acidentes na malha viária, como as blitze educativas e panfletagens. Ao todo, essas ações alcançaram aproximadamente 3.148 pessoas. Ao comparar o resultado de feve­reiro com os registros de óbitos do mesmo mês dos últimos três anos (2016, 2017 e 2018), houve uma diminuição de 83,3%.

Segundo o Infosiga-SP, Ribei­rão Preto fechou o ano passado com 92 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Somente em dezembro foram registrados cinco óbitos, um a cada seis dias. Os números, no entanto, são se­melhantes aos de 2017, quando 93 pessoas morreram na malha viária da cidade, uma vítima fa­tal a menos em 2018, queda de 1,07%. Junho e agosto foram os meses mais violentos, com 16 e 15 vítimas fatais, respectivamen­te, indica o balanço anual.

No ano passado, em Ribeirão Preto, foram cinco óbitos em de­zembro, novembro, quatro em outubro, seis em setembro, 15 em agosto, oito em julho, 16 em junho, nove em maio, cinco em abril, seis em março, oito em fevereiro e cinco em janeiro. O município registrou quase oito mortes por mês (7,6), uma a cada quatro dias, em média. Pedestres, motociclis­tas e ciclistas foram as principais vítimas e representam 80,4% dos casos (74). Dentre as 92 vítimas fatais, 68 eram homens (73,9%) e 24 mulheres (26,1%) – no mesmo período de 2017 foram 79 do sexo masculino (84,9%) e 14 do femi­nino (15,1%).

Em 2018, 44 motociclistas morreram nas ruas e avenidas de Ribeirão Preto, mesmo número de óbitos do período anterior. Representam 47,8% do total do ano passado. A média é de uma morte a cada oito dias. A quan­tidade de pedestres mortos na malha viária de Ribeirão Preto caiu 9,1%, baixou de 22 em 2017 para 20 em 2018, duas mortes a menos. Representa 21,7% do total de óbitos. Os acidentes fa­tais envolvendo ciclistas ficaram estáveis, com leve alta de 1,1%, passando de nove para dez, um a mais. A média atual é de uma morte a cada 36 dias. Representa 10,82% do total.

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