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28 de março de 2024 | 12:43
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Mortes no trânsito dobram em janeiro

O número de vítimas fa­tais em decorrência de aci­dentes de trânsito cresceu 100% em Ribeirão Preto, em janeiro deste ano, na compa­ração com o mesmo período de 2019, segundo o Movi­mento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). Foram dez óbitos no perí­metro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de ro­dovias concedidas pelo Esta­do –, contra cinco do primei­ro mês do exercício anterior, cinco a mais.

Seis vítimas eram moto­ciclistas (60%), duas estavam de bicicleta (20%) e duas eram pedestres (20%). A mé­dia em janeiro chegou a uma morte a cada três dias. Sete óbitos (70%) ocorreram em via municipais e três em rodovias (30%). A maio­ria chegou a ser socorrida – sete (70%) para hospitais e unidades de saúde – e três morreram no local dos aci­dentes (30%).

Metade das mortes – cinco (50%) – foi registra­da à noite, entre as 18 e às 24 horas. Outras três (30%) ocorreram à tarde, entre o meio-dia e às 18 horas, uma no período da manhã (10%), entre seis e 12 horas, e em um dos casos não foi identificado o horário (10%). Oito vítimas eram homens (80%) e duas, mulheres (20%).

O número de vítimas fa­tais em decorrência de aci­dentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, segundo o Info­siga-SP. Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias.

Em 2018, foram registra­das 92 mortes, 14 a menos, com média mensal de qua­se oito casos, perto de uma vítima fatal a cada quatro dias. Em dezembro de 2019, cinco pessoas morreram na malha viária de Ribeirão Preto, quantidade igual à do mesmo período do exercí­cio anterior, média de um falecimento a cada seis dias – em novembro último fo­ram três óbitos.

Segundo o Infosiga-SP, no ano passado Ribeirão Preto registrou cinco mortes em ja­neiro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novem­bro e cinco em dezembro. Em 2018 foram cinco no primeiro mês, oito no segundo, seis no terceiro, cinco no quarto, nove no quinto, 16 no sexto, oito no sétimo, 15 no oitavo, seis no nono, quatro no décimo, cinco no 11º e mais cinco no último.

A maioria das vítimas de 2019 é de motociclistas: 40 morreram nas vias da cida­de, ou 51,3% do total. De­zoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no pe­rímetro urbano de Ribei­rão Preto. Catorze estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transpor­te não definido (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identificados (3,84%). Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Foram 27 colisões (34,61%), 21 atropelamentos (26,92%), 15 acidentes de outros ti­pos (19,24%), onze choques (14,1%) e quatro não dispo­níveis (5,13%).

Segundo a Fundação Sis­tema Estadual de Análise de Dados (Seade), o estudo do Infosiga tem por base uma população de 676.440 ha­bitantes. A maioria dos aci­dentes com vítimas fatais, 30 (ou 38,46%), ocorreu à noite, entre 18 e 24 horas. Outros 16 foram constatados de ma­nhã, entre as seis horas e o meio-dia, ou 20,51%. De ma­drugada, entre a meia-noite e as seis da matina, também foram 16 mortes, 20,51% do total. À tarde, entre as 12 e às 18 horas, foram 13 óbitos, 16,68%. Em três o horário não foi definido, 3,84%.

Balanço anual
Segundo o Infosiga-SP, Ribeirão Preto fechou 2018 com 92 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Os números, no entanto, são se­melhantes aos de 2017, quan­do 93 pessoas morreram na malha viária da cidade, uma vítima fatal a menos em 2018, queda de 1,07%. Junho e agosto foram os meses mais violentos, com 16 e 15 víti­mas fatais, respectivamente, indica o balanço anual.

Acidentes com vítimas ficam estáveis em RP
O número de acidentes com vítimas não fatais em Ribeirão Preto ficou estável em janeiro, com leve queda de 1,8%, de 267 em 2019 para 262 no mês passado, cinco a menos. A média diária no período foi de oito casos, um a cada três horas. No ano passado, a cada dia, dez ocorrências foram registradas na cidade. No ano passado, foram 3.856 ocorrências, 321 por mês. O pico ocorreu em maio, com 379 casos, e janei­ro foi o período com menor incidência, com 267 sinistros – os números são atualizados mensalmente.

Os dados fazem parte da nova plataforma Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), que antes só divulgava informações sobre óbitos na malha viária dos 645 municípios do Estado de São Paulo. O estudo constatou que a maioria das ocorrências – ou 1.421 (ou 36,85%) – aconteceram à tarde, entre 12 e 17 horas. Outras 1.200 (ou 31,12%) foram no período da manhã, entre seis e onze horas. À noi­te, entre 18 e 23 horas, foram mais 1.033 (ou 26,78%). A madrugada ribeirão-pretana foi mais tranquila, com 200 acidentes (ou 5,2%). Apenas dois não foram identificados (0,05%).

Ribeirão Preto registrou mais acidentes por volta das 18 horas e das sete da manhã. A cidade teve menos casos as três e às quatro da madrugada. Em 88,02% dos casos as ocorrências foram registradas em vias municipais (3.394) e em 11,98% nas rodovias dentro do perímetro urbano (462). Foram 2.892 colisões (75%), 468 outros tipos de acidente (12,13%), 277 choques (7,2%) e 202 atropelamentos (5,24%), além de 17 casos não identificados (0,43%).

A maioria envolveu automóveis, com 2.811, e motocicletas, com 2.539. Outros 824 não foram identifica­dos, 185 eram pedestres, 189 sinistros tiveram caminhões envolvidos, 83 com ônibus e 77 com bicicletas – a soma passa de 3.858 porque cada acidente pode ter mais de um veículo envolvido.

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