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18 de abril de 2024 | 5:39
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Saúde

Mortes por covid sobem na semana

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais 14 mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico di­vulgado nesta terça-feira, 15 de setembro. Agora, a cida­de soma 665 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 2,15% em relação às 651 de segunda-feira (14). Os óbi­tos ocorreram em período de 120 horas, entre quinta-feira (10) e anteontem.

A tendência é de alta na comparação semanal. Entre 31 de agosto e 6 de setembro, ocorreram 39 mortes na cida­de, média de quase seis faleci­mentos por dia (5,6). Nos sete dias subsequentes, entre 7 e 13 de setembro, foram confirma­dos mais 44 óbitos com a atua­lização de ontem, média diária superior a seis (6,3) – cerca de um a cada quatro horas. O au­mento é de 12,8% e cinco víti­mas fatais a mais.

O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agos­to, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município tem quase 24,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 24.485.

O balanço da pasta traz 236 falecimentos em julho. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença. Tem ainda 205 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 134 de agosto, mas 198 pessoas mor­reram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cer­ca de um a cada quatro horas.

O boletim computa ape­nas onze mortes em setem­bro, mas 76 pessoas já fale­ceram este mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mun­dial (3,2%). A mais baixa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.

Seis das novas vítimas são do sexo masculino e oito, do feminino. Todos os 14 pacien­tes estavam internados em hospitais públicos. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas têm entre 47 e 86 anos e uma não apresentava doença preexistente confirma­da – a Secretaria Municipal da Saúde investiga se tinha algu­ma comorbidade.

Por sexo, são 392 ho­mens (58,9%) e 273 mulheres (41,1%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mes­mo mês. Seiscentas e treze pes­soas tinham alguma comorbi­dade (92,2%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexis­tentes (1,5%) e 42 casos estão sob investigação (6,3%). Cen­to e seis pessoas tinham me­nos de 60 anos (15,9%) e 559 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias, nonage­nárias ou centenárias (84,1%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (quatro, 1%), de 30 e 39 anos (14, ou 2%), de 40 a 49 anos (27, 4%), entre 50 e 59 anos (62, ou 9%), entre 60 e 69 anos (129, ou 20%), de 70 a 79 anos (195, ou 29%), de 80 a 89 anos (175, ou 26%) e de 90 anos ou mais (59, ou 9%).

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