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29 de março de 2024 | 6:21
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CAROLINA ANTUNES/PR
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MP destina R$ 1,99 bi para viabilizar vacina

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira, 6 de agosto, no Palácio do Planalto, uma medida provisória desti­nando crédito extraordinário de R$ 1,99 bilhão para viabi­lizar a fabricação de vacina contra o novo coranavírus (co­vid-19) no país.

O imunizante foi desenvol­vido pela Universidade de Ox­ford (Inglaterra) e está sendo testado no Brasil por meio de uma parceria com a Funda­ção Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vacina experimental para a covid-19 da AstraZeneca, de­senvolvida na Universidade de Oxford, é segura e produziu resposta imune em ensaios clí­nicos iniciais em mil voluntá­rios saudáveis, com idade entre 18 e 55 anos.

O imunizante, chamado AZD1222, não provocou efei­tos colaterais graves e desen­volveu respostas imunes a an­ticorpos e células T, de acordo com o estudo publicado na revista médica The Lancet. Os resultados referem-se às fases 1 e 2 de testes. A terceira etapa está sendo testada em 50 mil pessoas, incluindo cinco mil brasileiros: duas mil em São Paulo, duas mil na Bahia e mil no Rio de Janeiro.

As primeiras 30,4 milhões de doses vão chegar em dois lotes: metade, 15,2 milhões, em dezembro e a mesma quantidade em janeiro. “Com o avanço da ciência, acredita­mos que, em dezembro, tal­vez, já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados para covid-19 e possamos jun­tos construir essa nova histó­ria da saúde pública do nosso país”, disse o secretário de Vigi­lância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia.

Além desses dois lotes, mais 70 milhões de unidades da vacina serão disponibiliza­das gradativamente, a partir de março de 2021. O medica­mento está sendo desenvolvi­do pela farmacêutica britâni­ca AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Ox­ford, e já se encontra em fase de testes clínicos em vários pa­íses, incluindo o Brasil.

Ao assinar a, medida pro­visória que abre crédito extra­ordinário de cerca de R$ 2 bi­lhões para viabilizar a compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19, Bol­sonaro criticou, de forma indi­reta, iniciativa do governo de São Paulo de negociar com a empresa chinesa Sinovac Bio­tech para receber a Corona­Vac, também em testes contra a covid-19. “O mais impor­tante, diferente daquela outra (vacina) que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós”, disse.

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