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29 de março de 2024 | 5:59
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Turismo

Museu de Pesca em Santos será revitalizado

O Museu de Pesca do Ins­tituto de Pesca (IP-APTA), considerado uma das atra­ções turísticas mais famosas de Santos, no litoral paulista e que recebe cerca de 60 mil visitantes por ano, passará por uma revitalização. Du­rante evento realizado no dia 31 de março, na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, na capital paulista, o secretário Itamar Borges assinou a au­torização para elaboração do projeto museológico e de res­tauro do espaço. A iniciativa privada poderá aportar re­cursos para realização desses e de outros projetos.

A proposta de revitaliza­ção do Museu de Pesca terá por objetivos a ampliação e modernização de seus espaços e da atuação junto à comuni­dade. Além disso, tornará a edificação um espaço ainda mais propositivo e atuante de difusão do conhecimento e diálogo com a sociedade, res­saltando a relação entre o ser humano e o mar, bem como resgatando a tradição das co­munidades pesqueiras da re­gião e o desenvolvimento das tecnologias aplicadas nessa atividade.

Imagem aérea do Museu de Pesca em Santos que recebe cerca de 60 mil visitantes por ano

De acordo com a diretora do Museu, Thaís Moron Ma­chado, cabe ainda à institui­ção valorizar os patrimônios naturais, sociais, culturais e ambientais ligados ao seg­mento da pesca, possibilitan­do aos visitantes descobrirem o mundo marítimo, além de intensificar a educação quan­to às formas de preservação desses recursos naturais. “O museu possui um potencial educativo e científico muito grande, que complementa e aprofunda o conhecimento. Além do acervo exposto, os resultados de muitas pes­quisas do Instituto de Pesca se convertem em exposições que exploram tecnologia (QR Code) e o lúdico, contribuin­do assim com a divulgação da ciência”, destaca.

Thais conta que as exposi­ções devem despertar a cons­cientização ecológica dos vi­sitantes sobre o ambiente e a biodiversidade aquática, com foco em sustentabilidade. “Os visitantes serão estimulados a atuar como multiplicadores da cultura de preservação ambiental junto à escola, cír­culo familiar e amigos. A ex­periência da visita ao Museu de Pesca promove o encontro entre ciência e sociedade, ra­zão e emoção, linguagem e tecnologia. Em um mundo cada vez mais conectado, é inevitável que a relação entre a tecnologia, arte e educação esteja cada vez mais próxi­ma”, afirma.

Acervo conta com a ossada da baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento, 193 ossos e sete toneladas

O Instituto de Pesca, vin­culado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegó­cios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimen­to do Estado de São Paulo, é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica que desenvolve projetos nas áreas de pesca e aquicultura, visan­do à obtenção e transferência de novos conhecimentos e de tecnologias destinadas à melhoria do agronegócio do pescado e da qualidade am­biental. Além das instalações destinadas à realização de suas pesquisas, o Instituto de Pesca conta com o Museu de Pesca, equipamento cultural para o desenvolvimento de atividades diferenciadas jun­to ao público.

O Museu de Pesca con­ta em seu acervo com a os­sada da baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento, 193 ossos e sete toneladas, tubarões, raias, tar­tarugas, peixes, lula-gigante e leões marinhos taxidermi­zados, diorama (cenário) re­presentando os quatro ecos­sistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, praia arenosa, costão rochoso e fun­do do mar); sala do Barco, si­mulando um convés; esquele­tos de animais aquáticos; sala das areias e conchas coletados em vários pontos do Brasil e do mundo e Quarto do Capi­tão, espaço lúdico que simula o quarto de um barco.

Sala do Barco simula um convés

A reorganização do acer­vo existente no Museu, de acordo com Thais Macha­do, é constante, assim como a busca por novos acervos e parceiros para exposições temporárias, sempre com temas ligados à preservação ambiental e cultura caiçara.

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