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29 de março de 2024 | 9:28
Jornal Tribuna Ribeirão
ELZA FIÚZA/AG.BR.
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Saúde

Mutirão de Cirurgias Região vai avaliar 600 pacientes

O governador Rodrigo Garcia visitou nesta sexta-feira (5) o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Jardim dos Prados, onde falou sobre uma mega ação que ocorrerá neste sábado, 6 de agosto, para a realização de 7,5 mil consultas de avaliação pré-operatórias para o Mutirão de Cirurgias.

Região
Na área de abrangência do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), que en­volve Ribeirão Preto e mais 25 cidades, 600 pacientes que pre­cisam de cirurgias de hérnia e vesícula serão avaliados no Hospital Estadual de Serrana e nos hospitais Estadual e das Clínicas de Ribeirão Preto, a partir das oito horas – 200 por unidade. Não há data prevista para os procedimentos.

“Estamos iniciando a me­gaoperação de avaliação pré­-operatória. Essa ação faz parte do Mutirão de Cirurgias que está sendo feito em todo o estado de São Paulo e na capi­tal. Nós temos como objetivo todos os sábados nos AMEs do estado poder fazer agen­das de pré-consultas antes das cirurgias para que as pessoas possam ser avaliadas”, diz Ro­drigo Garcia.

Zerar a fila
O objetivo é acelerar a fila de cirurgias acumulada du­rante o período da pandemia, quando os leitos foram priori­zados para o atendimento de covid-19. A ação ocorrerá em 22 hospitais e 41 AMEs e en­volverá mais de mil profissio­nais de saúde que estarão ex­clusivamente nestas unidades durante o sábado para a reali­zação destas avaliações.

A mobilização ocorrerá em todo o estado, com pacientes agendados pelos municípios. “É uma mobilização em todas as regiões do Estado e que vai agilizar a realização das cirur­gias dos pacientes do Mutirão. Esta ação é fundamental, pois este é um passo importante e obrigatório para a realização das cirurgias”, destacou o Se­cretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

A ação também conta com a parceria do Hospital São Paulo, que disponibilizará uma equipe itinerante de médicos para a realização destas con­sultas pré-operatórias em todo o Estado. Neste sábado (6) os profissionais do hospital farão uma ação especial em uma Unidade Básica de Saúde em Ferraz de Vasconcelos, com a avaliação de 300 pacientes.

Mais de 17 mil
No primeiro semestre, Eduardo Ribeiro Adriano, exe­cutivo da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, disse que, na região, a expectativa é zerar, em quatro meses, a fila de 17,7 mil procedimentos da Central de Regulação da Re­gião (Cross). Sem as ações do mutirão, o Estado levaria cerca de dois anos para atender toda a demanda reprimida.

O governador Rodrigo Gar­cia (PSDB) disse que, em todo o estado, são 538,1 mil. Para aca­bar com a demanda reprimida, haverá cirurgias extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e a contratação de serviços privados.

Procedimentos
Na lista estão procedimen­tos no aparelho circulatório, visão, digestivo e abdominais, osteomolecular e genituriná­rio, das glândulas endócrinas e em nefrologia. Uma das estra­tégias é pagar um valor adicio­nal de 100% do que já é pago pela Tabela SUS do Ministério da Saúde para os 54 procedi­mentos para todos os serviços municipais, filantrópicos e santas casas do Estado.

SUS
A estratégia com duração prevista para quatro meses contempla 54 cirurgias oferta­das no Sistema Único de Saúde (SUS) em sete especialidades como do aparelho circulatório, visão, digestiva e abdominais, osteomolecular e genituriná­rio, das glândulas endócrinas e em nefrologia.

O recurso é um incentivo para a retomada dos procedi­mentos na rede pública e para que os hospitais tenham con­dições de até triplicar sua ca­pacidade cirúrgica. O edital de chamamento foi publicado, no Diário Oficial do Estado (DOE), no dia 26 de maio, com investi­mento previsto de R$ 350 mi­lhões do Tesouro Estadual.

O governo de São Paulo também publicou a resolução que define as regras para o pagamento do valor extra de 100% da tabela SUS aos serviços públicos que atendem o SUS do estado, ou seja, hospitais muni­cipais, filantrópicos e santas ca­sas. Assim, os hospitais públicos receberão o dobro da tabela para cada cirurgia realizada a partir de 1º de junho. As uni­dades também receberão um valor adicional para consultas e exames pré-cirúrgicos.

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