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29 de março de 2024 | 3:43
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Economia

Número de inadimplentes cresce em novembro

O total de inadimplentes, pessoas com contas em atra­so, registrado em novembro de 2019, cresceu 1,91% em re­lação ao ano anterior, de 62,6 milhões de pessoas para 63,8 milhões, com aporte de 1,2 mi­lhão de devedores. Já o volume de dívidas atrasadas e negativa­das recuou 3,3% no mesmo pe­ríodo, segundo a Serasa Expe­rien – baixou de 234,4 milhões para 226,6 milhões nos doze meses seguintes.

As dívidas negativadas po­dem geram a inclusão do nome da pessoa inadimplente em lis­tas mantidas por instituições de proteções de crédito, como Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, o que impede a obtenção de empréstimos e fi­nanciamentos. De acordo com a Serasa Experian, em novembro de 2018, cada pessoa inadim­plente deixou de honrar, em mé­dia, o pagamento de 3,7 contas. A proporção foi reduzida para 3,5 contas em 2019.

No Amazonas, mais da me­tade da população, 55,7%, não conseguiu deixar as contas em dia, em novembro de 2019. A condição de inadimplente tam­bém englobava metade dos ha­bitantes de Roraima e 49,4% dos residentes do Amapá. Os estados que ostentavam os três melhores índices eram Piauí (33,2%), Rio Grande do Sul (34,7%) e Santa Catarina (34,8%).

Contas
De acordo com o Serasa Ex­perian, a quitação de contas de serviços de telecomunicação, como de internet e telefone, foi o que mais colaborou para o resul­tado apurado. Esse setor fechou novembro de 2019 com uma re­dução de 2,4 pontos percentuais na taxa de inadimplência.

Já as dívidas com bancos e cartões, que permaneciam em aberto, eram a maioria, representando 28,1% do total, com variação positiva de 0,6 ponto percentual, ante no­vembro de 2018. No setor de serviços, constatou-se a mais alta variação, de 0,8 ponto percentual. Nesse caso, as contas atrasadas respondiam por 9,4% do total registrado em novembro de 2019.

Para o economista da Sera­sa Experian, Luiz Rabi, os nú­meros sinalizam que as pessoas inadimplentes começaram a organizar seus débitos, apro­veitando, principalmente, as últimas ações de feirão de rene­gociação. Para ele, mais pessoas deixarão essa condição, gradu­almente, nos próximos meses.

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