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29 de março de 2024 | 4:12
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RICARDO MORAES/REUTERS
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Ocupação de UTI passa de 88%

Ribeirão Preto registrou mais 341 casos de coronaví­rus em 24 horas – cerca de um a cada quatro minutos e 15 segundos – e o número de pessoas infectadas pelo Sar­s-CoV-2 vai superar a marca de 53 mil nesta quarta-feira, 3 de março. Nesta terça-feira (2), saltou para 52.996, aumento de 0,6% em relação aos 52.655 de segunda-feira (1º).

A quantidade de pesso­as infectadas representa 7,4% da população da cidade, de 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE). Ribeirão Preto já tem 11.387 casos este ano (em menos de dois meses), 21,5% de toda a pandemia e 27,4% do total de 2020, de 41.609. O número de janeiro chegou a 7.409, cerca de 239 por dia, 1.354 a mais do que os 6.055 de dezembro, alta de 22,4.

Em fevereiro já são 3.891 pessoas infectadas, 139 a cada 24 horas. São 87 casos apenas no primeiro dia de março. Em novembro são 3.298. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Boletim Epidemiológico. O recorde de infecções em 24 horas é de 15 de julho, de 657 registros.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 16 e 22 de fevereiro, quando passou de 49.950 para 51.406, mais 1.456 pacientes foram diagnosticados com covid-19, média móvel de 208 a cada 24 horas. Entre 23 de fevereiro e 1º de março, saltou de 51.688 para 52.996. São 1.308 novos casos, 187 a cada 24 horas.

O recuo chega a 10,2%, com 148 contágios a menos. Se a comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia é de elevação. O número de casos saltou de 47.234 para 49.950 entre 2 e 16 de fevereiro (15 dias, não houve divulgação no carnaval.

São 2.716 novos contágios, média de 181 por dia. Entre 16 de fevereiro e 1º de março, pas­sou de 49.950 para 52.996, ou seja, mais 3.046 infectadas, 217 a cada 24 horas. Houve avanço de 12,1%, 330 a mais por dia. A média móvel passou de 300 em algumas semanas deste ano.

No dia 7 de janeiro esta­va em 446, a maior desde 22 de julho. A taxa de casos por 100 mil habitantes em 14 dias passou de 361,5 no dia 4 de fevereiro para 203,56 no dia 17 e em 18 de fevereiro subiu para 205,39. No dia 23 chegou a 220,98, em 24 de fevereiro atingiu 222,95 e no dia 25 já estava em 224,91.

Na última segunda-feira (1º) era de 249,64 e nesta ter­ça-feira estava em 269,87. Em janeiro, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de transmissão (Rt) subiu de 1,68 para 1,9. Significa que cada grupo de 100 pessoas po­dia transmitir o vírus para ou­tras 190 no mês passado.

As notificações desde o início da pandemia chegaram a 121.929, sendo que 67.593 pessoas testaram negativo para covid-19, ou 55,4% do total. Os 52.996 casos confirmados até agora representam 43,5%. A cidade também aguarda o resultado de 1.340 exames que estão represados nos laborató­rios (1,1%) – continua abaixo de dois mil.

Foram confirmados 3.402 casos de coronavírus em outu­bro. Os meses com menos casos são março (88, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (222). Julho (8.606), junho (6.712) e agosto (6.489) tiveram mais contágios. Ribeirão Preto tam­bém tem 1.239 mortes.

Ocupação de leitos de UTI fica em 88,2%
A ocupação de leitos de terapia intensiva em Ribeirão Preto estava em 88,2% às 22 horas desta terça-feira, 2 de março, mesmo com a abertura de novas vagas. Segundo a plataforma leitoscovid.org, havia pacientes internados em 179 das 203 disponibilizadas pelos onze hospitais da cidade e o Polo Covid-19. Na enfermaria, a taxa era de 72,8% no mesmo horário, com 131 dos 180 leitos ocupados.

Apesar da abertura de novas vagas, o sistema trabalha no limite. O número de leitos é variável, muda a cada dia de acordo com a necessidade. As unidades Campus e de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligada à Univer­sidade de São Paulo (HCFMR/USP), estavam com 89,3% dos leitos de terapia intensiva ocupados no mesmo horário desta terça-feira.

Segundo a plataforma, as duas unidades do HC reduziram o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 89 para 40, depois para 20, caiu para 15, saltou para 18, subiu para 23, chegou a 28, foi a 38, depois 48, 52 e agora é de 56, sendo que 50 estavam ocupa­dos. Na enfermaria caiu de 52 para 33 leitos, subiu para 35 e caiu para 29. Ontem abrigava 19 pacientes com quadro menos grave da covid-19, ou 65,5% de ocupação.

Ribeirão Preto tinha 17,2 de taxa de ocupação de leitos de UTI para cada 100 mil habitantes no dia 4 de fevereiro. No dia 17 estava em 28,10, em 18 de fevereiro caiu para 26,13, no dia 23 era de 24,16, em 24 de fevereiro quarta-feira recuou para 23,46 e no dia 25 subiu para 23,60. Na segunda-feira (1º) era de 19,53 e nesta terça-feira disparou para 25,15.

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