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20 de abril de 2024 | 9:49
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Orientação política para os cristãos!Orientação política para os cristãos!

Nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, escre­veu uma Instrução para os Fiéis da Arquidiocese de Ribeirão Preto sobre o Momento Eleitoral para as Eleições de 2020, datada de 6 de setembro de 2020, que se encontra na íntegra no site: www.arquidioceserp.org.br. Inicia suas orientações com a frase: “A política é um meio fundamental para cons­truir a cidadania e as obras do homem” (Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2019).

A Igreja Católica Apostólica Romana, mãe e mestra, pro­cura formar Consciência Política Cristã, como todas as mães procuram educar seus filhos para o Bem Comum. Nunca uma mãe cristã educaria seus filhos ao egoísmo, aos bens individuais ou partidários, que dividem e fazem os mesmos filhos brigarem entre si, desrespeitando-se mutuamente.

É preciso que o cristão deixe de colocar em outras pesso­as a responsabilidade pela atual situação da sociedade e que cada um passe a perguntar a si mesmo o que pode fazer para tornar concreta a mudança que se deseja. Prefeitos culpam Governadores e esses a Presidência da República. Tem-se a impressão que as Bases Aliadas nas esferas municipais, esta­duais e federais são “marionetes” diante da falta de criativida­de ou da incapacidade de governar dos Poderes Executivos, o que é muito feio.

É escancarado desrespeito à democracia. Assim quem pensa diferente passa a ser visto como inimigo. Pura falta de maturidade. Obsessão por poder, cargos, funções e prestígio, quando não “vida fácil”. E “vida fácil” já foi conhecida como mera “prostituição”. Viver à custa dos mais simples, das pes­soas de bem se torna “escândalo” e seus protagonistas mere­cem aquela pedra de moinho no pescoço e fundo do mar do Evangelho.

As eleições se aproximam e certamente muito poucos sabem em quem votar. São muitos os candidatos às Prefeitu­ras e Câmaras de Vereadores. Muitas vezes somos cobrados, porque não indicamos, publicamente, os candidatos a serem eleitos no próximo dia 15 de novembro. A Igreja Católica não se arroga o direito de “obrigar” ou impor esse ou aquele candidato, porque respeita um dos valores fundamentais da pessoa: a liberdade.

A orientação é de que se observe a conquista da Lei da Ficha Limpa. É preciso arejar, pensar em perspectivas, opor­tunidades e esperanças novas. Quem realmente serviu o povo sem a pretensão de pensar-se insubstituível, contribuirá com o Bem Comum de nossa Cidade, mesmo sem exercer o que gosto de chamar de Serviço, embora digam serem Cargos, Funções e Mandatos. Afinal, nosso Governo ou está a serviço de seu povo, ou não é digno de nosso voto.

O serviço dos eleitos nas urnas é de promover o Bem Co­mum oferecendo os meios para o desenvolvimento das pesso­as em sua dignidade. Saibamos votar com lucidez, liberdade e esperança de uma cidade mais humana, menos violenta, com saúde, educação, infraestrutura cada vez mais a serviço da dignidade dos filhos que necessitam de oportunidades e que sejam respeitados em sua capacidade de eleições, e não subestimados com meras ilusões.

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