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19 de abril de 2024 | 15:23
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Paciente sai do HC sob salva de palmas

Médicos, enfermeiros, atendentes e funcionários da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ri­beirão Preto, a popular UE do HC, formaram um corredor para aplaudir o senhor José Beraldo Mastrogiagomo, de 56 anos, que recebeu alta na tarde desta quinta-feira, 30 de abril, depois de passar 23 dias internado por causa do novo coronavírus.

“Seo” José deixou o Hospi­tal das Clínicas por volta das 15 horas sob uma salva de pal­mas. “Estou indo embora com saúde”, diz o morador de Du­mont, cidade da Região Me­tropolitana, a 21 quilômetros de distância de Ribeirão Preto, produtora da famosa linguiça.

Ao cruzar o portão de saí­da da Unidade de Emergência, José Beraldo ficou emocio­nado e chorou ao ver os fun­cionários que trataram dele durante as três semanas em que ficou internado no Cen­tro de Terapia Intensiva (CTI). “Vocês não sabem de onde eu voltei. Graças a Deus, estou indo embora com saúde. O coronavírus é realidade. Tem que tomar muito cuidado, usar máscara, fazer todas as coisas certas, senão você está enrola­do”, diz “seo” José, que conce­deu entrevista ainda na cadeira de rodas.

A equipe do HC, institui­ção da Faculdade de Medici­na de Ribeirão Preto – ligada à Universidade de São Paulo (USP) –, também ficou emo­cionada, principalmente o médico Carlos Miranda, que é coordenador da Unidade de Emergência. Os profissionais encontraram em “seo” José a esperança que tanto precisam para enfrentar a covid-19.

“A gente fica muito feliz, ainda mais por se tratar de uma doença nova, que a gente não sabe muito bem o com­portamento dela. Dá esperan­ça, mesmo nas formas graves, as pessoas podem se recuperar e voltar a ter uma vida normal depois da covid”, emenda.

Máscaras
A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), Sindicato das Indús­trias do Vestuário de Ribeirão Preto (Sindiverp) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) reuniram esforços para articular, junto a indústrias do setor de confec­ção, a produção de máscaras comuns e também modelos de máscaras desenvolvidos pelo Serviço Nacional de Apren­dizado Industrial (Senai) que seguem os padrões da Asso­ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A ação tem múltiplos obje­tivos. O principal deles é suprir a demanda de empresas de segmentos onde a máscara é exigida como equipamento de proteção individual (EPI) para os trabalhadores em atividade. A produção também propor­cionará uma maior oferta de máscaras alternativas para a população e empresas em geral e ainda garante a manutenção da atividade industrial nas fá­bricas envolvidas.

Na manhã desta quinta­-feira, a Secretaria Municipal de Assistência Social recebeu a doação de 400 máscaras de barreira para a prevenção do coronavírus. Os equipamentos individuais de proteção foram doados pelo Rotary Clube Ri­beirão Preto Norte.

O Centro de Referência Es­pecializado para Atendimento à População em Situação de Rua (Centro Pop) da Secreta­ria Municipal da Assistência Social recebeu uma importan­te doação. A empresa Másca­ras Safe Protect entregou 200 máscaras que serão distribuí­das às pessoas em situação de rua que são atendidas no local.

Os produtos são em formato de bico de pato, feitos de tecido antimicrobiano, 73% algodão e 27% poliéster. Desde o início de abril, o Centro Pop passou a dis­tribuir kits de higiene às pessoas atendidas na unidade. São en­tregues conjuntos com álcool em gel, sabonete líquido, pano para higienização, preservati­vos feminino e masculino, ab­sorvente feminino e panfletos com orientação para higieni­zação e cuidados necessários. Já foram distribuídos 160 kits.

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