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28 de março de 2024 | 12:26
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Saúde

País já tem cinco casos da Ômicron

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira, 2 de dezembro, mais dois casos da variante Ômicron no Brasil. Agora já cinco pacientes diag­nosticados no país com a nova cepa do Sars-CoV-2. Além das três ocorrências anuncia­das pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, outras duas foram confirmadas no Distrito Federal.

No total, são quatro ho­mens e uma mulher, todos va­cinados contra a covid-19. Eles estão isolados e pelo menos um apresenta sintomas leves. A maioria está assintomática. De acordo com o Ministério da Saúde, há ainda oito casos da variante em investigação no país, sendo um em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro e seis no Distrito Federal.

“Hoje, temos uma situação sanitária bem mais equilibra­da, mas lidamos com a im­previsibilidade biológica desse vírus, que sofre mutações. A vigilância em saúde está atenta e atuante pra que essas varian­tes sejam identificadas e pra que se avalie o potencial dessa variante complicar o cenário pandêmico”, diz o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O terceiro caso em São Paulo foi confirmado na quarta-feira (1º). Trata-se do passageiro da Etiópia que de­sembarcou em Guarulhos no último sábado, 27 de novem­bro, quando testou positivo para covid-19. A amostra foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz, institui­ção do governo paulista.

O homem de 29 anos foi testado no aeroporto ao de­sembarcar no país e não apre­sentava sintomas. Recebeu duas doses do imunizante da Pfizer/BioNTech e está bem. Está em isolamento domiciliar desde o último sábado e sem sintomas, sendo acompanha­do pela divisão de vigilância do município de Guarulhos, local em que reside.

Os dois primeiros casos da variante Ômicron foram con­firmados pelo Adolfo Lutz na tarde de terça-feira (30), após sequenciamento genético re­alizado pelo laboratório do Hospital Israelita Albert Eins­tein. Os casos são de um ho­mem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Eles desembarcaram no Brasil no dia 23 e fizeram exame antes de embarcar no­vamente no dia 25.

Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Albert Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes da viagem à África do Sul. Na quarta-feira, a vigilância municipal da ca­pital atualizou as informações dos pacientes para a pasta es­tadual e informou que ambos foram vacinados com o imu­nizante da Janssen/Johnson&­Johnson na África do Sul.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Vigilân­cia Epidemiológica, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o ter­ritório estadual. A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. A pasta acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como Del­ta, Alpha, Beta, Gamma e, agora, a Ômicron.

Todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual, seja pro­veniente de aeroportos ou portos. As medidas já conhe­cidas pela população seguem cruciais para combater a pan­demia do coronavírus: uso de máscara, higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel) e a vacinação contra a covid-19.

Na segunda-feira (29), O Brasil fechou as fronteiras aé­reas para passageiros vindos da África do Sul, Botsuana, Eswa­tini, Lesoto, Namíbia e Zimbá­bue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o risco global relacionado à variante Ômicron do corona­vírus é “muito alto”, dadas as possibilidades de que a cepa escape à proteção das vacinas disponíveis e tenha “vanta­gens” na transmissibilidade.

A OMS ressalta que a cepa caracterizada como “variante de preocupação” na sexta-feira (26), tem 36 mutações na pro­teína S (“spike” ou espícula), usada pelo vírus como veículo de ligação com as células hu­manas. Segundo a organiza­ção, essa característica é “preo­cupante” porque tem potencial de reduzir a eficácia dos imu­nizantes. No total, são mais de 50 mutações.

Ribeirão Preto
A Secretaria Municipal da Saúde monitora dois franceses que testaram positivo para a covid-19 após chegar da Eu­ropa. A dupla veio da França para trabalhar em uma indús­tria farmacêutica de Ribeirão Preto, mas nem chegaram a prestar serviços à empresa. Os dois pacientes estão em isola­mento e passam bem.

Um deles, de 52 anos, esta­va internado em ala separada do Hospital São Lucas Ribei­rânia até a noite de quarta-fei­ra. Amostras dos pacientes foram coletadas para análise e sequenciamento. O resultado do teste que está sendo feito no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, deve ser divulgado na semana que vem.

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