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28 de março de 2024 | 11:13
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GESMAR NUNES
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Cultura

Peça infantil no Teatro Municipal

O Grupo Boca no Trom­bone estará no Teatro Munici­pal em 17 de julho, sexta-fei­ra, a partir das 16 horas, com o espetáculo “O casamento de Dona Baratinha”, o primeiro conto infantil traduzido do português de Portugal para o Brasil. Sua origem é incerta. O registro mais antigo é de 1872, intitulado “Histórias da Ca­rochinha”, manuscrito que se encontra na Torre do Tombo, em Lisboa. Era uma crítica às mulheres solteironas que pro­curavam conquistar seus pre­tendentes com suas fortunas.

No elenco estão Vivi Reis, Brunno Brunelli, Fabrício Papa e Antonio Veiga. Os adereços são de Zilda Alcki­min com músicas de Junior Simões, luz e som de Ricardo Beatto e arte de Julia Veiga. O figurino é de Fátima Mon­tenegro. A fotografia é de Gesmar Nunes. Falando prin­cipalmente de amor e relacio­namento, a adaptação teatral da fábula tem uma visão mo­derna, mas não perde o teor original. Aborda também ou­tros temas, como a solidão, a partilha, o respeito pela perso­nalidade de cada um, respeito ao próximo, contestando tam­bém o verdadeiro valor do di­nheiro e do amor.

Os ingressos custam R$ 40 e R$ 20 (meia ou para compra antecipada até dia 16 de julho) e estão à venda no site www. megabilheteria.com) e no guichê do espaço cultural da hora do espetáculo. O Teatro Municipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas, mas apenas 206 estão disponíveis por causa das res­trições impostas pelo Plano São Paulo – o estacionamen­to tem 40 vagas. Mais infor­mações pelos telefones (16) 3625-6841. Censura: livre.

Na peça, Dona Baratinha herda de sua tia Baratonilda todos os bens que possui: fa­zenda, apartamento, vestidos e dinheiro na poupança. Ma­quiada, com vestido novo e fita no cabelo vai ao programa de televisão “Domingão do Galão”, apresentado por Galão Silva, em busca de um marido.

Bichos de vários cantos do Brasil se candidatam – o bur­ro vem do Nordeste, o cachor­ro do Rio Grande do Sul, o bode de Minas Gerais, o gato do Rio de Janeiro, o macaco de São Paulo… Mas ela esco­lhe o ratinho, que é gentil, de fino trato e silencioso. Porém, o noivo foge com a cozinheira que preparou a feijoada que seria servida na festa. Depois de “cair no choro”, a protago­nista conclui que teve sorte, porque o rato gostava mais de feijoada do que dela.

Toda essa situação fanta­siosa estimula a imaginação das crianças, pois animais personificados assumem os papéis sociais dos homens. Por detrás dessa ingênua fá­bula infantil existem nuances importantes da natureza e do comportamento humano. O musical valoriza nosso folclo­re e nossa cultura tradicional, com canções regionais e com a descrição de uma receita tipicamente brasileira: a fei­joada.

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