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19 de abril de 2024 | 20:37
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Esportes

Pedais de ouro na Volta do Uruguai

Entre os dias 12 e 21 de abril, os ciclistas da Equipe de Ribeirão Preto de Ciclismo (São Francisco Saúde/Kla­bin/Secretaria de Esportes) participam da Volta do Uru­guai, uma das competições mais tradicionais do ciclismo mundial. Dentre os atletas selecionados pelo treinador da equipe ribeirão-pretana, Marcelo Donnabella, dois nomes se destacam, Rafael Andriato, 31 anos, e Cristian Egídio, 31 anos.

Andriato e Egídio atual­mente estão no hall dos me­lhores atletas do país. Com conquistas nacionais e interna­cionais de grande expressão, a dupla chega à competição em território uruguaio com status de grande esperança para o time da cidade.

Rafael Andriato é consi­derado o atleta com o melhor currículo do país. Retornou ao Brasil após mais de 10 anos competindo em solo europeu, mais especificamente na Itália. Andriato traz na bagagem títu­los de expressão como o Giro de Itália. É figurinha carimba­da nas convocações da seleção brasileira de ciclismo. Vestindo as cores da seleção nacional, disputou competições como o Mundial, Pan-Americano e Sul-Americanos.

Cristian Egídio é consi­derado um dos ciclistas mais completos do cenário nacional. Conquistou vitórias importan­tes em diferentes categorias como estrada, mountain bike e pista. Também é figurinha carimbada nas convocações da seleção brasileira e disputou competições como o mundial e jogos Pan-Americanos.

Ambos acabaram de retor­nar do campeonato brasileiro de pista, onde conquistaram resultados expressivos. Na pro­va Madison, realizada em du­plas, Andriato e Egídio ficaram com a prata. Já no Individual, Egídio levou o ouro na prova Omnium.

Em 2018, na Volta do Uru­guai, Andriato venceu a sexta etapa da prova e foi um dos destaques na oportunidade. O ciclista ribeirão-pretano tam­bém faturou uma etapa na Vol­ta da Argentina em 2018.

Cristian Egídio
Tribuna – Quanto é importante para um ciclista de alto nível disputar uma competição como a Volta do Uruguai?
Cristian Egídio – A volta do Uruguai tem uma característica muito diferente das demais corridas por etapas aqui das Améri­cas, com ventos fortes e terreno muito plano, o que a torna uma prova tão difícil quanto qualquer outra. Correr lá significa muito trabalho, dedicação e objetivos. Pois são 10 longas etapas e cerca de 1500 km rodados.

Tribuna – Você é bastante experiente e já competiu em diversas competições de grande nível, mas a essa altura do campeona­to, ainda rola o frio na barriga antes de uma competição como essa?
Cristian Egídio – Apesar dos 10 anos correndo profissionalmen­te, ainda rola uma ansiedade, mas nada demais. Cada corrida tem uma história diferente e algo novo pra se aprender.

Tribuna – O que significa pra você representar a Equipe de Ciclismo de Ribeirão Preto?
Cristian Egídio – Representar Ribeirão Preto hoje se tornou algo de grande relevância. A equipe atingiu um patamar alto no cenário nacional, e agora busca seu espaço internacional com­petindo fora do país. A Volta do Uruguai significa compromisso, dedicação e disciplina.

Tribuna – Existe algum segredo de preparação para uma com­petição importante? Na sua avaliação o que é mais importante para chegar bem preparado para competir?
Cristian Egídio – Existe sim, e na minha opinião, o maior deles é vencer as próprias barreiras, defeitos, dificuldades do dia a dia e ainda, alcançar o alto rendimento com um excelente psico­lógico, sem qualquer contato com substância proibida (uso do doping). Vários fatores influenciam no preparo de um atleta. O importante é tentar manter tudo dentro do planejado, que são, os treinos, academia, saúde e a própria cabeça. Pois se algo está indo mal, se torna sempre mais difícil alcançar o pico de forma pra então render o que se deseja na competição.

Cristian Egídio
Tribuna – Quanto é importante para um ciclista de alto nível disputar uma competição como a Volta do Uruguai?
Cristian Egídio – A volta do Uruguai tem uma característica muito diferente das demais corridas por etapas aqui das Améri­cas, com ventos fortes e terreno muito plano, o que a torna uma prova tão difícil quanto qualquer outra. Correr lá significa muito trabalho, dedicação e objetivos. Pois são 10 longas etapas e cerca de 1500 km rodados.
Tribuna – Você é bastante experiente e já competiu em diversas competições de grande nível, mas a essa altura do campeona­to, ainda rola o frio na barriga antes de uma competição como essa?
Cristian Egídio – Apesar dos 10 anos correndo profissionalmen­te, ainda rola uma ansiedade, mas nada demais. Cada corrida tem uma história diferente e algo novo pra se aprender.
Tribuna – O que significa pra você representar a Equipe de Ciclismo de Ribeirão Preto?
Cristian Egídio – Representar Ribeirão Preto hoje se tornou algo de grande relevância. A equipe atingiu um patamar alto no cenário nacional, e agora busca seu espaço internacional com­petindo fora do país. A Volta do Uruguai significa compromisso, dedicação e disciplina.
Tribuna – Existe algum segredo de preparação para uma com­petição importante? Na sua avaliação o que é mais importante para chegar bem preparado para competir?
Cristian Egídio – Existe sim, e na minha opinião, o maior deles é vencer as próprias barreiras, defeitos, dificuldades do dia a dia e ainda, alcançar o alto rendimento com um excelente psico­lógico, sem qualquer contato com substância proibida (uso do doping). Vários fatores influenciam no preparo de um atleta. O importante é tentar manter tudo dentro do planejado, que são, os treinos, academia, saúde e a própria cabeça. Pois se algo está indo mal, se torna sempre mais difícil alcançar o pico de forma pra então render o que se deseja na competição.

RAFAEL GONÇALVES/FOLLOWX COMUNICAÇÃO

Rafael Andriato
Tribuna – Quanto é importante para um ciclista de alto nível disputar uma competição como a Volta do Uruguai?
Rafael Andriato – Hoje no Brasil não temos nenhuma prova internacional UCI, nível 2.2 como a volta do Uruguai, a única prova no Brasil que vale pontos para ranking mundial é o campeonato brasileiro de estrada, então é muito importante participarmos de competições internacionais, principalmente este ano que vale vaga para as olimpíadas de Tóquio.

Tribuna – Você é bastante experiente e já competiu em diversas competições de grande nível, mas a essa altura do campeona­to, ainda rola o frio na barriga antes de uma competição como essa?
Rafael Andriato – Quando era mais jovem sim, hoje em dia não mais, tenho uma grande experiência em provas fora do Brasil, já competi em mais de 30 países entre América, Europa e Ásia.

Tribuna – O que significa pra você representar a Equipe de Ciclismo de Ribeirão Preto?
Rafael Andriato – Sempre admirei o trabalho da equipe de Ri­beiro Preto desde a época que competi na Europa, uma equipe que ganhou sempre mais espaço ano após ano, e hoje é equipe referência no Brasil, admirada por muitos, e pra mim é extre­mamente importante fazer parte deste grande time, que sem dúvidas irá voar ainda mais alto.

Tribuna – Existe algum segredo de preparação para uma com­petição importante? Na sua avaliação o que é mais importante para chegar bem preparado para competir?
Rafael Andriato – Não tem segredo, mas é necessário ser muito dedicado, treinar constantemente, sem falhas, sem matar trei­nos, cuidar da alimentação, entre diversas coisas. O ciclismo é um esporte muito exigente, e pra estarmos 100% em uma prova de 10 dias é necessário meses de preparação, e o fator experiência conta muito, já que é preciso saber dosar as forças durante as etapas.

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