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29 de março de 2024 | 1:46
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Cultura

Pedro II recebe tributo ao tango

Na próxima quarta-fei­ra, 29 de junho, a Academia Livre de Música e Artes vai apresentar o concerto “De Gardel a Piazzolla – um pas­seio pela paixão do tango”, no Theatro Pedro II, no Centro de Ribeirão Preto, com a Or­questra Acadêmica Jovem da Alma e a USP Filarmônica.

Ainda terá a participação do corpo estável de balé da Alma comandado pela professora Marisol Gallo, além de parti­cipação dos convidados Nor­berto Vogel, de Buenos Aires (Argentina), no bandoneón, e as cantoras Luana Liaw e Thaise Giunco, de Ribeirão Preto.

“De Gardel a Piazzolla – um passeio pela paixão do tango” tem regência e direção artística de Lincoln Mendes, que também é professor da Alma, e arranjos de Gabriel del Pedro, de Santa Fé (Ar­gentina), trazendo em seu re­pertório clássicos como “Los pájaros perdidos”, “Adiós no­nino” e “Violentango”.

“A proposta deste concerto é apresentar as canções mais executadas na Argentina. Al­gumas não são tão conheci­das no Brasil, mas achamos que era uma oportunidade de apresentar para o nosso pú­blico essas melodias”, detalha o maestro Lincoln Mendes. O concerto, que integra a série “Filô e Direito têm concerto”, acontecerá às 20 horas, com entrada gratuita.

A distribuição de ingres­sos começou nesta quarta­-feira (22), na bilheteria do Theatro Pedro II. O espetácu­lo tem censura livre. O teatro fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança.

Atualmente conta com 1,3 mil lugares. Porém, por causa da covid-19, vai disponibilizar 1.000 poltronas. O telefone para mais informações: (16) 3977-8111. O complexo arqui­tetônico é um dos principais patrimônios culturais e histó­ricos da cidade, sendo referên­cia para os ribeirão-pretanos.

O uso de máscara é op­cional. Para acessar o espaço será exigido o comprovan­te vacinal completo ou teste negativo (PCR 48 horas ou antígeno 24 horas). O com­provante pode ser físico, car­teira de vacinação ou digital, pelo aplicativo Conecte SUS. Mais informações acesse o site www.almarp.com.br/a-a­cademia e as redes sociais.

Em 2022, as atividades da Alma, núcleo Ribeirão Preto, estão sendo mantidas pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), via Ministério do Turismo e Se­cretaria Especial da Cultura, com patrocínios de GSInima Ambient (ópera), Usina Alta Mogiana S/A. Açúcar e Ál­cool (ISinfonia), Tereos, Usi­na Vertente e Santa Helena Indústria de Alimentos S/A. (suíte) e Luiz Tonin Atacadis­ta e Supermercados (ária).

Carlos Gardel (1890-1935)
Carlos Gardel é o mais genuíno ícone do tango. Foi compositor, intérprete e ator de inúmeras canções e musi­cais. Com ele, o cadenciado ritmo portenho ganhou uma faceta mais romântica e deu volta ao mundo. Gardel foi um personagem emblemá­tico em vida e sua trágica e prematura morte terminou de potencializar o mito. Ain­da hoje, continua sendo uma das personalidades mais que­ridas da Argentina. Seus se­guidores costumam dizer que ele “canta cada dia melhor”.

Diz a história que Carlos Gardel nasceu Charles Ro­muald Gardes no dia 11 de de­zembro de 1890, em Toulouse, França. Filho de pai desconhe­cido, chegou a Buenos Aires com sua mãe Berthe Gardes quando tinha apenas 2 anos. No entanto, sempre existiu controvérsia sobre esses dados, já que outros conhecedores de­fendem que Gardel nasceu no município uruguaio de Tacua­rembó alguns anos antes.

Astor Piazzolla (1921-1992)
A música de Ástor Piaz­zolla é, sem dúvida, uma das maiores expressões artísticas que a Argentina deu ao mun­do. Incorporando ao tango tradicional recursos da músi­ca clássica e do jazz, Piazzolla conseguiu um resultado for­midável e extremamente ino­vador, sofisticando esse ritmo portenho e revolucionando para sempre seus conceitos.

Astor Pantaleón Piazzolla nasceu em 11 de março de 1921 na cidade argentina de Mar del Plata, tendo sido filho único de um casal de imigrantes italianos. Em 1925, a família se radicou em Nova York, onde permane­ceria por mais de uma década. Astor Piazzolla se envolveu com a música desde cedo: aos 8 anos ganhou de seu pai seu primeiro bandoneón e aos 9 começou a estudar música clássica com um pianista húngaro.

Aos 14 anos, teve um en­contro mágico com Carlos Gardel, ao participar como extra no filme “El Día que me Quieras”. O pequeno bando­neonista chegou a ser con­vidado para integrar a nova turnê de Gardel, mas seus pais não o autorizaram. Me­ses depois, Gardel e sua equi­pe viriam a falecer em um acidente de avião.

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