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19 de abril de 2024 | 23:57
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Economia

Petrobras eleva o preço da gasolina

A Petrobras reajustou o preço do litro da gasolina a partir desta quinta-feira, 20 de fevereiro. O combustível está 3% mais caro em suas refina­rias, informa a estatal por meio de sua assessoria de imprensa. Não foram revistos os preços do óleo diesel. O valor subiu R$ 0,0512, em média e deve ser repassado ao consumidor.

A petrolífera não reajustava o preço da gasolina desde 1º de dezembro – somente em 2020 acumulava retração de 11,8% – e o diesel continua sem aumen­to desde o dia 21 do mesmo mês (queda de 14,5% apenas neste ano).

A alta desta quinta-feira ocorre depois de quatro baixas consecutivas anunciadas pela estatal somente em janeiro.

No dia 14 de janeiro, os pre­ços dos combustíveis recuaram 3%. No último dia 24, a Petro­bras reduziu o valor da gasolina em 1,5%, em média. O óleo die­sel (S10 e S500) baixou 4,1%. No dia 31 de janeiro, a estatal deter­minou corte de 3% no valor de venda dos derivados de petróleo.

Segundo o mais recente levantamento da Agência Na­cional do Petróleo, Gás e Bio­combustíveis (ANP), realizado entre os dias 9 e 15 de feverei­ro, em 108 cidades paulistas, o preço médio da gasolina em Ribeirão Preto é de R$ 4,352 e o diesel está sendo vendido por R$ 3,710 – o diesel S10 custa em R$ 3,767, em média.

Nos postos da cidade, o litro da gasolina varia de R$ 4 (ou R$ 3,999 nos sem bandeira) a R$ 4,90 (nos bandeirados, R$ 4,998), com média entre R$ 4,35 (R$ 4,349 nos independen­tes) e de R$ 4,60 (ou R$ 4,599 nos franqueados), respectiva­mente. Há locais que vendem o produto por R$ 4,18 (sem­-bandeira, a R$ 4,179) e R$ 4,70 (bandeirados, R$ 4,699).

Etanol
O preço do etanol combus­tível subiu pela terceira semana seguida nas usinas paulistas e o litro do produto segue acima da casa dos R$ 2,10, segundo dados divulgados na sexta-feira (14) pelo Centro de Estudos Avança­dos em Economia Aplicada (Ce­pea) da Escola Superior de Agri­cultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

O preço do hidratado au­mentou 0,61%, de R$ 2,1075 para R$ 2,1203, e acumula alta de 2,82% em 15 dias, desde 31 de janeiro. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – subiu 1,06%, R$ 2,2537 para R$ 2,2777, depois de leve queda de 0,23% no dia 7.

A entressafra, o dólar e o au­mento da demanda – a explosão de consumo foi causada, em parte, pelas correções no litro da gasolina, que agora começou cair nas refinarias – são as justifi­cativas para explicar as altas. Se­gundo a ANP, o preço médio do etanol em Ribeirão Preto fechou a semana passada em R$ 2,949. Alguns postos voltaram a cobrar R$ 3,28 (ou R$ 3,279) pelo litro do álcool, outros vendem o pro­duto por R$ 3,18 (ou R$ 3,179).

Nas bombas, varia de R$ 2,70 (independentes, R$ 2,699) a R$ 3,28 (franqueados, R$ 3,279), com médias de R$ 2,86 (R$ 2,859) e R$ 3,10 (R$ 3,099), respectivamente, mas há locais que praticam outros valores – R$ 2,84 nos sem-bandeira (R$ 2,839) e entre R$ 3,15 (ou R$ 3,149) e R$ 3,20 (R$ 3,199) nos bandeirados.

Considerando os valores médios da agência, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 67,7% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana­-de-açúcar quando a relação che­ga a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados (R$ 3,10 para o etanol e R$ 4,60 para a ga­solina), a paridade está em 67,4%. Nos sem-bandeira da cidade (R$ 2,86 para o etanol e R$ 4,35 para o derivado de petróleo), a parida­de está no limite, cerca de 65,7%.

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