19 de abril de 2024 | 0:43
Jornal Tribuna Ribeirão
A DDM de Barretos coordenou as investigações que resultaram em seis prisões (Foto: Divulgação/DDM)
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Polícia acaba com rede que explorava prostituição de crianças e adolescentes em Barretos

Agentes prenderam quatro homens e duas mulheres envolvidos no aliciamento e exploração sexual de crianças e adolescentes

A Polícia Civil em Barretos prendeu, entre a noite de sexta-feira (24) e a manhã de sábado (25) seis pessoas envolvidas na exploração sexual de crianças e adolescentes em Barretos. As investigações foram realizadas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e, segundo a delegada Denise Vichiato Polizelli Paro, duas mulheres, de 45 e 20 anos, mãe e filha, eram encarregadas de aliciar as menores através de redes sociais.

Aos finais de semana, as meninas eram levadas para uma chácara, na zona Rural de Barretos, onde eram forçadas, por quatro homens, a manter relações sexuais com frequentadores do local. A delegada informou que, assim que chegavam ao local, recebiam drogas, medicamentos e bebidas e depois eram encaminhadas aos clientes.

A Polícia Civil apurou que os homens pagavam R$ 100 por menina às aliciadoras, que repassavam R$ 20 às crianças e adolescentes aliciadas. Elas tinham idades entre 11 e 16 anos. A Polícia Civil já havia identificado seis crianças, mas acredita que ainda possam ter outras vítimas do grupo.

O homem, de 61 anos, apontado como proprietário da chácara, foi preso em sua residência, no bairro Monte Alegre. As duas aliciadoras foram presas em seguida, no distrito de Alberto Moreira, em Barretos. No sábado, pela manhã, dois homens de 54 anos e um de 52 anos, foram presos, suspeitos de participarem dos programas sexuais.

Os seis foram autuados na sede da DDM de Barretos e vão responder pelos crimes de associação criminosa, estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição. As investigações prosseguem e a DDM pede a quem puder colaborar, para denunciar através do telefone (17) 3612-2845.

Os seis foram encaminhados para respectivas unidades prisionais. As vítimas estão recebendo apoio psicológico do Conselho Tutelar.

Por: Adalberto Luque

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