24 C
Ribeirão Preto
20 de abril de 2024 | 1:08
Jornal Tribuna Ribeirão
Início » Prédio com pernas robóticas ‘caminha’ por 60 metros na China
Ciência e Tecnologia

Prédio com pernas robóticas ‘caminha’ por 60 metros na China

Um prédio antigo de Xangai, na China, foi completamente transportado para outro ponto da cidade. Com pernas robóticas instaladas na base do edifício, os trabalhadores foram capazes de movê-lo por 60 metros, para abrir espaço para a construção de um novo centro comercial na cidade. O processo aconteceu entre setembro e outubro, e foi concluído em 18 dias.

O prédio foi construído em 1935, e abrigava uma escola primária. Para evitar a demolição de uma estrutura tão antiga na cidade, as autoridades locais decidiram movê-lo apenas um pouco, mas o suficiente para dar espaço ao moderno centro comercial, que deve ficar pronto em 2023.

Apesar de incomum, mudar a localização de um prédio é possível (e difícil). De acordo com informações da imprensa chinesa, transportes de edificações geralmente são feitos com enormes trilhos. No entanto, a arquitetura irregular do edifício provou ser um grande desafio de engenharia, porque o uso dos trilhos poderia comprometer sua estrutura. Por isso, os engenheiros decidiram usar 200 pernas robóticas e aplicar uma técnica semelhante a uma caminhada. Veja como foi:

Agora em seu novo endereço, a escola primária passará por uma renovação. Segundo Li Jianfeng, gerente geral do Pacific Xiantidi Business Centre, o prédio será transformado em um edifício moderno e inovador, capaz de abrigar novos alunos e manter a qualidade do ensino nos dias atuais, mas sem perder suas raízes históricas.

Empresas chinesas estão preocupadas com a venda da ARM para a Nvidia

Empresas chinesas de tecnologia, entre elas a Huawei, expressaram preocupação com a venda da inglesa ARM Holdings para a Nvidia, um negócio avaliado em US$ 40 bilhões e anunciado em meados de setembro.

Segundo a Bloomberg, elas estão pressionando a “State Administration for Market Regulation” (SAMR – Administração Estatal para Regulamentação do Mercado), órgão chinês que regula concorrência, propriedade intelectual e fiscaliza monopólios, para que condicione a aprovação da venda a garantias de que continuarão tendo acesso à tecnologia da empresa, ou então que rejeite a venda como um todo.

Com a transação, a ARM Holdings, que é baseada em Cambridge, no Reino Unido, fica sob jurisdição do governo dos EUA. As empresas chinesas temem que com isso elas possam ser impedidas de usar a tecnologia da empresa, o que seria devastador para o mercado chinês.

Via: G1

Mais notícias