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28 de março de 2024 | 7:38
Jornal Tribuna Ribeirão
O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio - Foto: Divulgação
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Economia

Presidente da FBHA discute modelo ideal de cassinos para o Brasil após regulamentação

Em uma entrevista recente ao Diário do Turismo, Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), forneceu um diagnóstico pós-covid do setor de hotelaria, comércio, bens, serviços e turismo. Além de discutir o tópico em questão, o empresário com mais de quatro décadas de atuação defendeu a regulamentação dos jogos de azar para beneficiar o setor.

Durante o papo, Sampaio falou sobre a atuação da sua entidade junto aos parlamentares, para que juntos eles consigam criar laços com terceiros, capazes de melhorar o turismo nacional e o seu ambiente de negócios. Quando questionado se ele acredita que a legalização dos jogos de azar no Brasil seria aprovada ainda neste ano, ele respondeu: “Não neste ano eleitoral, sendo possível no próximo governo”.

O executivo acredita que a liberação dos jogos no país contribuiria bastante com a retomada do setor hoteleiro: “O turismo brasileiro não pode fechar os olhos à realidade internacional e se perpetuar como uma ‘ilha’, alheio às demandas do mercado turístico. Os cassinos representariam ingresso de divisas e fomento ao turismo, em sintonia com o artigo 180 da Constituição Federal, com incremento da arrecadação tributária e postos de trabalho”.

Isso porque tanto especialistas do setor quanto aficionados pelas casas de jogatina sabem que elas já estão ganhando o coração dos brasileiros, um exemplo sendo o 1xBet cassino, que está no mercado desde 2007, trazendo um catálogo interessante com 30 fornecedores de jogos. A plataforma do 1xBet é conhecida principalmente pelos seus caça-níqueis e bônus generosos para novos jogadores. Além disso, ela possui um app para Android e iOS e traz a opção de um programa VIP, com ofertas e torneios.

Modelo ideal

Alexandre Sampaio, além de presidente do FBHA, também lidera o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Cetur/CNC). Neste órgão, estão reunidas mais de 20 entidades associativas empresariais do turismo, assim como os representantes do turismo nas Federações do Comércio nos Estados.

Ao ser questionado pelo Diário do Turismo a respeito dos cassinos, Sampaio expressou a sua ideia de modelo ideal para a legalização da atividade: “Por seu turno, reputo que o modelo ideal seriam cassinos autônomos, sem restrições de índices populacionais”.

Isso porque, na proposta tramitando no Senado, está estabelecido um limite de casas de jogatina por estado com base em seus índices populacionais. A maioria dos estados brasileiros poderão ter apenas um cassino, enquanto alguns poderão ter um ou dois a mais.

Avanço do projeto

O projeto de lei 442/91, projeto que versa sobre a regulamentação dos jogos de azar, foi aprovado pela Câmara dos Deputados há certo tempo. Desde então, ele vem aguardando a apreciação dos senadores. Porém, o presidente da Câmara e defensor do PL, Arthur Lira, acredita que os parlamentares estão demorando muito para dar seguimento à pauta, e no dia 14 de julho, durante uma sessão do Plenário da Câmara dos Deputados, ele lamentou a paralisação da proposta no Senado.

É esperado que o PL 442/91 seja aprovado logo, já que a Câmara também vem discutindo o financiamento do piso da enfermagem. Vários parlamentares acreditam que a arrecadação que o país terá com os jogos poderá ser repassada para garantir os recursos para a segurança jurídica ao piso nacional dos profissionais de enfermagem.

Mesmo assim, o tema é controverso, e a demora no Senado já era esperada. Até mesmo o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que tem a intenção de vetar caso fosse aprovado também no Senado. Isso porque o líder de estado não quer contrariar um dos seus maiores grupos apoiadores: os evangélicos. Assim, Bolsonaro vem se esforçando para que o projeto seja engavetado, mesmo que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tenha dito que isso não acontecerá.

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