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20 de abril de 2024 | 11:45
Jornal Tribuna Ribeirão
Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)
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Procon notifica bancos por fraudes via celular

O Procon de São Paulo noti­ficou nesta sexta-feira, 18 de ju­nho, dez instituições financeiras e três entidades representativas do setor a respeito de brechas de segurança que têm permitido a ladrões de celular limpar a conta das vítimas mesmo sem obter senhas. São requisitados escla­recimentos sobre dispositivos de segurança, bloqueio, exclusão de dados de forma remota e rastre­amento de operações financei­ras disponibilizados aos clientes vítimas de furto ou roubo.

As notificações foram en­caminhadas a todos os cinco maiores bancos do sistema, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econô­mica Federal, bem como aos de médio porte e digitais BMG, Inter, Pan, C6, Neon e Nubank. As entidades notificadas foram a Federação Brasileira de Ban­cos (Febraban), a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e a Associação Brasileira de Fin­techs (ABFintechs).

A esses, o Procon solicita “laudos técnicos, assinados por profissionais habilitados, dos testes de validação e eficiência realizados em seus sistemas de segurança disponibilizados ao consumidor para acesso remoto às contas bancárias e demais ser­viços financeiros vinculados ao cliente”. Também pede a com­provação de mecanismos de acesso às contas, “especificando o número de etapas aplicado ao processo em todas as suas mo­dalidades: senhas, códigos de segurança, reconhecimento de voz e facial, dentre outros”.

Além disso, o órgão de pro­teção ao consumidor quer saber que providências são tomadas em caso de “quebra de seguran­ça de acesso e de violabilidade de dados”, o tratamento dispen­sado aos dados fornecidos pelos usuários, desde o envio no mo­mento da habilitação do acesso remoto ao armazenamento. As empresas têm até o dia 30 para responderem aos questiona­mentos do Procon-SP.

O Pix, instrumento de paga­mento e transferências instan­tâneas desenvolvido e lançado pelo Banco Central na virada do ano, também foi objeto dos questionamentos do Procon. As instituições terão de apresentar a política de segurança aplicada ao mecanismo, incluindo “verifica­ção e validação de titularidade da chave de acesso, bem como a forma de estorno ou devolução de valores em razão de compro­vação de fraudes por violação de seu sistema de segurança”.

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