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19 de abril de 2024 | 6:43
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Economia

Produção industrial sobe 0,3% em maio

A produção da indústria brasileira cresceu 0,3% na pas­sagem de abril para maio deste ano. É a quarta alta consecuti­va. Apesar dos quatro meses de crescimento, a indústria ainda não conseguiu repor a perda de 1,9% de janeiro. O setor também está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (feve­reiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divul­gada nesta terça-feira, 5 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2021, a indústria cresceu 0,5%. Já na média móvel trimestral, a alta é de 0,4%. Nos acumulados do ano e de doze meses, no entan­to, houve quedas de 2,6% e de 1,9%, respectivamente.

De abril para maio, 19 das 26 atividades industriais pesqui­sadas tiveram alta na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (7,5%), veícu­los automotores, reboques e carrocerias (3,7%), produtos alimentícios (1,3%), couro, ar­tigos para viagem e calçados (9,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%).

Declínio
Sete atividades tiveram que­da no período, entre elas indús­trias extrativas (-5,6%) e outros produtos químicos (-8,0%). Entre as quatro grandes catego­rias econômicas da indústria, apenas os bens intermediários, isto é, os insumos industriali­zados usados no setor produti­vo, tiveram queda de abril para maio (-1,3%). Bens de capital, como máquinas e equipamen­tos usados no setor produtivo, anotaram alta de 7,4%. Também tiveram crescimento os bens de consumo duráveis (3%) e os bens de consumo semi e não du­ráveis (0,8%).

A produção da indústria de bens de capital cresceu 7,4% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2021, o indicador avançou 5,7%. No acumulado em doze meses, houve elevação de 10,4% na produção de bens de capital. Em relação aos bens de consumo, a produção regis­trou alta de 0,2% na passagem de abril para maio.

Na comparação com maio de 2021, houve elevação de 1,3%. No acumulado em doze meses, a produção de bens de consumo encolheu 5,7%. Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção subiu 3,0% em maio ante abril. Em relação a maio de 2021, houve queda de 2,1%. Em doze meses, a produ­ção caiu 14,8%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 0,8% na produção em maio ante abril. Na comparação com maio do ano anterior, a produ­ção aumentou 2,2%. A taxa em doze meses ficou negativa em 3,3%. Para os bens intermedi­ários, o IBGE informou que a produção recuou 1,3% em maio ante abril.

Em relação a maio do ano passado, houve uma queda de 0,9%. No acumulado em doze meses, os bens intermediários tiveram redução de 1,7%. O ín­dice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 0,4% em maio. A indústria bra­sileira chegou a maio operando 1,1% aquém do patamar de fe­vereiro de 2020: apenas 13 das 26 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária.

Em maio, a indústria bra­sileira ainda operava 17,6% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Na categoria de bens de capital, a produção está 23,4% abaixo do pico registra­do em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 42,9% abaixo do ápi­ce, em março de 2011. Os bens intermediários estão 15,6% aquém do auge, em maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 14,7% inferior ao pico registra­do em junho de 2013.

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