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20 de abril de 2024 | 6:57
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Cultura

Quarenta anos de ‘Highway to Hell’

Em seu sexto álbum de estú­dio, o grupo australiano aumen­tou a temperatura e brilhou com mais intensidade do que nunca, espalhando seu rock ’n’ roll para um público mundial. Com mais de 8,5 milhões de cópias ven­didas em todo o mundo,” Hi­ghway to Hell” marcou o início de um novo capítulo na história do AC/DC – e, ao mesmo tem­po, o final amargo do anterior.

Conhecido por sua aborda­gem musical testada e aprovada, “Highway to Hell”, no entanto, marcou um passo à frente para a banda. Pela primeira vez, o grupo não colaborou com os produtores de longa data Har­ry Vanda e George Young (ir­mão mais velho dos guitarristas Angus e Malcolm). Depois de algumas paradas e recomeços, incluindo uma sessão inter­rompida com o engenheiro de Jimi Hendrix, Eddie Kramer, a banda abordou Robert John “Mutt” Lange (que colaborou com Graham Parker & The Ru­mor e os Boomtown Rats).

As sessões, embora cansati­vas e muito mais longas do que as que a banda havia feito na época, foram produtivas: A ética de trabalho de Mutt combinou bem com o AC/DC e a banda aprendeu com suas técnicas. “Ele era meticuloso sobre o som, pegando as guitarras e a bateria certas,” disse Angus Young pos­teriormente à Mojo. “Ele costu­mava focar – e também era bom na parte vocal. Até mesmo Bon [Scott, vocalista] ficou impres­sionado com a forma como ele conseguia fazer soar a sua voz”.

Lançado no verão de 1979, “Highway to Hell” se tornou o primeiro álbum do AC/DC a alcançar o Top 20 da parada de álbuns da Billboard e a fai­xa título marcou sua primeira aparição na pesquisa Hot 100 da revista. Ele também se tor­nou o terceiro álbum Top 20 da banda em sua terra natal e seu primeiro Top 10 na Inglaterra. A banda vai comemorar os 40 anos de “Highway to Hell” com vídeos raros e inéditos, que se­rão anunciados em breve.

Em uma análise retrospecti­va publicada pela Rolling Stone em 2003, o álbum foi elogiado por ajudar o grupo a se “gradu­ar da parte de trás do bar para a frente da arena… as músicas são mais compactas e os refrões enriquecidos pelas harmonias das equipes de rúgbi.” A revista classificou “Highway to Hell” na posição de número 197 em sua lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos.

Infelizmente, o maior su­cesso da banda foi seguido por seu maior contratempo: Bon Scott, líder icônico do AC/DC, morreu menos de um ano após seu lançamen­to. Contra todas as proba­bilidades e com o incentivo da família de Scott, a banda continuou; seu álbum seguin­te, “Back In Black”, de 1980 (também produzido por Mutt Lange e com o vocalista Brian Johnson), tornou-se um dos álbuns mais vendidos de to­dos os tempos.

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