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28 de março de 2024 | 12:30
Jornal Tribuna Ribeirão
MARCELLO CASAL JR./AG.BR.
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Economia

Receita deposita R$ 32 mi na região

A Receita Federal deposita nesta segunda-feira, 16 de setem­bro, o valor referente ao quarto lote de restituições do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2019 e ao residual dos exercícios de 2008 a 2018, que estavam na malha fina. O crédito bancário será feito para 2.819.522 contribuintes, totalizan­do R$ 3,5 bilhões.

Na área de atuação da Delega­cia Regional, que envolve Ribeirão Preto e mais 31 cidades, 34.278 pessoas vão dividir aproximada­mente R$ 31,47 milhões, média per capita de R$ 918,13. O Fisco também vai liberar R$ 902 mil para 699 contribuintes que esta­vam na malha fina, cerca de R$ 1.290,42 para cada um – os valores foram arredondados. No total, a economia regional receberá uma injeção de R$ 32,37 milhões para 34.977 moradores.

Somando os quatro lotes do IR, o montante regional chega a R$ 136,82 milhões em 2019, para 120.619 pessoas, média de apro­ximadamente R$ 1.134,31. No total, entre quatro lotes do IRPF e nove residuais, a região recebeu neste ano R$ 153,74 milhões que foram divididos entre 128.989 moradores, média per capita de R$ 1.191,88.

No ano passado, o valor dos sete lotes de restituição do IRPF gerou um aporte de R$ 170,98 milhões na economia da região de Ribeirão Preto, média de apro­ximadamente R$ 1.108,71 per ca­pita – foram 154.215 contribuintes contemplados em sete liberações. O valor ficou 5,42% abaixo ao constatado em 2017, quando o Imposto de Renda injetou R$ 180,79 milhões na região, queda de R$ 9,81 milhões em 2018.

O número de contribuintes restituídos pelo Fisco também caiu 2,88%, de 158.785 em 2017 para 154.215 no ano passado, 4.570 a menos. No exercício ante­rior, cada um recebeu, em média, R$ 1.138,58. Neste ano, na região, os nove lotes residuais de 2008 a 2018 (malha fina) injetaram R$ 16,92 milhões, média de R$ 2.021,50 para cada um dos 8.370 contribuintes beneficiados – os números foram arredondados.

A lista com os nomes das pessoas que serão reembolsadas neste mês está disponível no site www.receita.fazenda.gov.br. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. O Fisco oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições. O dinheiro será depo­sitado nas contas informadas na declaração.

O contribuinte que não rece­ber a restituição deverá ir a qual­quer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. Os dois últimos lotes regulares serão libe­rados em novembro e dezembro.

Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração. A restituição ficará disponível du­rante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamen­to de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Re­ceita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

Do total de R$ 3,5 bilhões que serão liberados na segun­da-feira, aproximadamente R$ 3,34 bilhões são do IPRF e serão creditados para 2.749.870 pesso­as, e aproximadamente R$ 160 milhões da malha fina serão di­vididos entre 66.746 contribuin­tes. Neste lote, R$ 226,80 mi­lhões vão para as as pessoas que se enquadram no artigo 16 da lei nº 9.250/95 e no artigo 69-A da lei nº 9.784/99 e tem prioridade.

São 7.746 idosos acima de 80 anos, 37.622 entre 60 e 79 anos e 4.719 com alguma deficiência fí­sica ou mental ou moléstia grave, além de 15.267 brasileiros cuja maior fonte de renda seja o magis­tério. O quarto lote do IRPF terá correção de 3,98% com base na Selic acumulada entre maio e se­tembro deste ano. As restituições da malha de fina serão pagas com juros de 9,24% para o lote de 2018 e de 111,36% para o de 2008 – as taxas variam de ano a ano. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros bá­sicos da economia) acumulada entre maio do ano correspon­dente e setembro deste ano.

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