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28 de março de 2024 | 9:49
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Respondendo aos leitores – parte 03

As redes sociais, desde que surgiram, têm desempenhado um papel de grande importância na vida das pessoas. E isso é compreensível, porque praticamente qualquer assunto que a pessoa queira ou precise saber ou obter informações com um simples clique no celular, tablet ou notebook descorti­na-se todo um potencial de informações a respeito do tema solicitado.

A partir de então cabe à pessoa discernir o que está a sua frente e inter­pretar adequadamente. O mundo digital contribuiu, sem dúvida alguma, para facilitar muito as coisas e até para dar mais liberdade para as pessoas. Entretanto, ao lado, dessa importante contribuição, ele trouxe também grandes dificul­dades devido a também dificuldades de uma interpretação correta dos fatos.

Ao lado desse enorme fluxo de informações circulantes nas redes sociais e das dificuldades de se entender adequadamente tal volume de interpreta­ção, um outro fato novo veio contribuir ainda mais para piorar esse cenário: a presença cada vez maior das chamadas fake news, que é a divulgação de notícias falsas relacionadas com qualquer assunto.

Isto além de atrapalhar, prejudicar de diversas formas os leitores ainda contribui para confundir e fazer com que a descrença assuma papel impor­tante na sociedade. Esse fato está acontecendo no mundo inteiro, mas no Brasil todos os indicadores sinalizam para uma confusão maior ainda.

E isto provavelmente se deve ao fato de a sociedade brasileira ser bas­tante heterogênea e com diferenças regionais acentuadas. Com a chegada da atual pandemia ao Brasil houve um impacto negativo profundo na popu­lação. E isto se deve ao fato de o sistema de saúde pública, o SUS – Sistema Único de Saúde já fragilizado cronicamente pela falta de investimentos, não teve como enfrentar uma situação de carência de recursos de tal magnitude como era de se esperar. Deste modo a chegada da pandemia trouxe conse­quências dramáticas para a população com elevado número de contamina­dos, de doentes, de doentes graves e de óbitos.

Em todas essas variáveis o Brasil se posicionou negativamente e com as piores cifras quando comparados com outros países. Considerando o gran­de número de perguntas que temos recebido vamos continuar respondendo aos nossos leitores.

01. Tomei a primeira dose da vacina da Astra Zêneca, mas agora estão falando que essa vacina acabou antes de eu tomar a segunda dose. É possível tomar a segunda dose mas de outra vacina?
É possível sim, mas como já afirmamos anteriormente, existem muitas informações falsas que estão circulando nas redes sociais. Para você se certi­ficar corretamente dos fatos procure a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima da sua residência levando o seu comprovante da primeira dose e veja qual é a data da sua segunda dose e já deixe programada essa aplicação. Recomendo a você também checar todas as informações relacionadas com a vacinação e não perca a segunda dose.

02. Tomei conhecimento de que o número de mortes pela covid-19 diminuiu muito. Isto quer dizer que em breve não haverá mais mortes por esse vírus?
Não. Não é bem assim. Não é verdade que em breve não haverá mais mortes por esse vírus. Agora, é verdade que o número de infectados, de do­entes, de doentes graves e de mortes pela covid-19 realmente está diminuin­do. Mas, isso se deve ao fato do efeito da vacina que está atingindo cada vez mais um número maior de pessoas.
Infelizmente o Brasil começou a vacinar sua população com um certo atraso quando comparado com outros países. E mais ainda, o número de brasileiros que já tomaram as duas doses ainda é pequeno. É preciso aumen­tar ainda mais o que certamente vai contribuir para diminuir ainda mais essas cifras de infectados, de doentes, de doentes graves e de óbitos.

03. Tenho pressão alta, diabetes e meu peso está bem acima do normal. Isso piora minha situação se eu for acometido pela covid?
Antes de mais nada, você não deve ficar preocupada com isso e sim, deve se preocupar com as medidas preventivas para não ser contaminada pelo coronavírus. Procure ficar o máximo possível dentro de casa. Mas se tiver que sair para trabalhar ou realizar outras tarefas, use todos os dispositi­vos de proteção. (Continua na próxima semana).

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