18 C
Ribeirão Preto
20 de abril de 2024 | 6:30
Jornal Tribuna Ribeirão
ALFREDO RISK
Início » RP é a quinta do estado em geração de emprego
DestaqueEconomia

RP é a quinta do estado em geração de emprego

O Ministério da Economia divulgou os números do Ca­dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira, 17 de outubro. De acordo com a pasta, Ribeirão Preto fechou setembro com su­perávit de 779 vagas – fruto de 8.263 admissões e 7.484 demis­sões –, o terceiro melhor resul­tado de 2019 e o mais relevante dos últimos seis anos para o mês.

Antes, a cidade havia obtido um saldo maior somente em setembro de 2013, com superá­vit de 1.476 empregos formais – 10.966 contratações e 9.490 rescisões. O resultado também é 45,9% superior ao do mesmo mês do ano passado, quando a economia ribeirão-pretana ge­rou 534 postos de trabalho com carteira assinada, 245 a menos do que o número atual.

O superávit de setembro está 57,7% acima do registra­do em agosto deste ano, de 494 vagas – 8.409 admissões e 7.915 demissões –, com aporte de 285 empregos formais. Nos últimos anos, o pior resultado para o pe­ríodo ocorreu em 2015, quando o déficit foi de fechamento de 958 postos fechados. Já o melhor saldo é o de 2013. No balanço deste ano, a economia ribeirão­-pretana é a quinta do estado que mais gerou postos de traba­lho – era a sétima em agosto e a oitava em julho.

O saldo em nove meses é de 3.547 carteiras assinadas, com 76.002 pessoas admitidas e 72.455 demitidas. Ribeirão Pre­to está atrás da capital (79.744), Barueri (5.253), Franca (4.742) e Suzano (3.569). O resultado em 273 dias deste ano, porém, é 34,3% inferior ao de 5.399 vagas abertas no mesmo período do ano passado, com 1.852 postos a menos em 2019.

O pior balanço para o perí­odo também ocorreu em 2015, com déficit de 3.433 empregos formais. Já o melhor saldo é de 2010, de 11.360 contratações. Por causa de ajustes feitos pelo Caged, os números referentes ao balanço anual não batem com os mensais divulgados an­teriormente.

Como Ribeirão Preto regis­trou superávit de 424 empregos em janeiro, 1.229 em fevereiro, mais o déficit de 370 vagas de março, o resultado positivo de 1.053 postos de abril, mais 18 de maio, “rombo” de 285 em ju­nho, 69 em julho, 494 em agos­to e 779 em setembro, o saldo do ano deveria ser de 3.411 carteiras assinadas, ou 3,83% inferior ao de 3.547 anunciado nesta quinta-feira (17) pelo mi­nistério, 136 a menos.

Segundo o Caged, o supe­rávit da cidade em 2018 foi de 6.958 vagas formais de traba­lho (96.236 admissões e 89.278 demissões), mais de sete vezes acima ao total de 2017, de 915 empregos com carteira assinada (86.647 contratações e 85.732 dispensas), alta de 660% e aporte de 6.043 empregos. Foi o melhor resultado do interior e o segun­do do estado, atrás apenas do da capital (58.357).

Também é o melhor sal­do dos últimos cinco anos na cidade, atrás do registrado em 2013, de 8.527 novas va­gas (128.129 novos contratos e 119.602 rescisões), 18,4% acima do número atual, com 1.569 carteiras assinadas a mais. Apesar da boa notícia, em 2018 a soma dos resultados de janeiro (1.299), fevereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662), ju­lho (635), agosto (1.813), se­tembro (534), outubro (757), novembro (1.342) e dezembro (-566) indica 6.704 empregos com carteira assinada. A dife­rença é de 258 postos.

Mais notícias