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19 de março de 2024 | 1:52
Jornal Tribuna Ribeirão
Crédito: Max Gallão Mesquita
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Saúde

RP tem quase 700 mortes por covid

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais sete mortes por covid-19 no final de semana em Ribeirão Preto, segundo as três últimas edi­ções do Boletim Epidemiológi­co, e o município pode chegar a 700 falecimentos ainda neste mês. Nesta segunda-feira, 21 de setembro, a cidade somava 689 vítimas fatais do novo co­ronavírus, alta de 1% em rela­ção às 682 de sexta-feira (18).

Os óbitos ocorreram em período de 72 horas, entre quarta (16) e sexta-feira (18). A tendência voltou a ser de queda na comparação sema­nal. Entre 7 e 13 de setembro, ocorreram 47 mortes na cida­de, média de quase sete faleci­mentos por dia (6,7).

Nos sete dias subsequen­tes, entre 14 e 20 de setembro, foram confirmados mais 22 óbitos com a atualização de ontem, média diária de três – um a cada oito horas. O recuo é de 53,2% e 25 e vítimas fatais a menos. O dia com mais mor­tes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anun­ciou 18 falecimentos.

O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O muni­cípio ultrapassou a marca de 25,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 25.609.

O Boletim Epidemiológi­co do Departamento de Vigi­lância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 239 fale­cimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 146 de agosto, mas 198 pessoas mor­reram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cer­ca de um a cada quatro horas.

O boletim computa apenas 19 mortes em setembro, mas 100 pessoas já faleceram neste mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – che­gou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3,1%). A mais bai­xa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.

Quatro das novas vítimas são do sexo masculino e três, do feminino. Entre elas está uma gestante de 25 anos, por­tadora de diabetes mellitus e obesidade, que foi infectada pelo coronavírus durante a gravidez e morreu após o par­to, que ocorreu recentemente. O bebê passa bem.

Quatro pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e três, em instituições particulares. Segundo o De­partamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas tinham entre 25 e 88 anos, seis apresentavam doen­ças preexistentes confirmadas e um caso está sendo investi­gado pela Secretaria Municipal da Saúde.

Por sexo, são 401 ho­mens (58,2%) e 288 mulheres (41,8%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e trinta e três tinham alguma comorbi­dade (91,9%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexis­tentes (1,4%) e 46 casos estão sob investigação (6,7%). Cento e dez pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 579 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco, 1%), de 30 e 39 anos (16, ou 2%), de 40 a 49 anos (27, 4%), entre 50 e 59 anos (63, ou 9%), entre 60 e 69 anos (131, ou 19%), de 70 a 79 anos (204, ou 30%), de 80 a 89 anos (182, ou 26%) e de 90 anos ou mais (61, ou 9%).

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