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29 de março de 2024 | 7:12
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Cultura

Sambista David Corrêa morre por coronavírus

O cantor e compositor David Corrêa morreu no domingo, 10 de maio, aos 82 anos, vítima do novo coronavírus. Ele criou inúmeros sambas-enredo para a Portela desde 1972, quando ingressou na ala de compositores da escola de samba carioca. Entre suas com­posições estão “Pasárgada”, “O amigo do rei”, “O mundo melhor de Pixinguinha”, “Amazonas”, “Esse desconhecido! (Delírios do Eldorado Verde)”, “Amor atrevi­do”, “Barquinho branco”, “Bom­-dia, Portela”, “Bonde Piedade” e “Condomínio” – algumas composições feitas em parceria com outros compositores. Sua obra inclui ainda “Macuna­íma, herói de nossa gente”, de 1975, criado com Norival Reis, e que se eternizou na gravação de Clara Nunes e, depois, de Angela Maria. E ainda “Hoje tem marmelada” e “Das maravilhas do mar e fez-se o esplendor de uma Noite” – que foi cantado por Maria Bethânia no show gravado em CD e DVD “Dentro do mar tem Rio”. Ligado à Portela desde o início da carreira, o carioca David Corrêa teve passagens por outras escolas de samba. Na Mangueira, foi um dos quatro compositores do inesquecível samba “Atrás da Verde e Rosa só não vai quem já morreu”. Antes, para o Salgueiro, foi coautor de “Skindô, skindô”.

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