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28 de março de 2024 | 21:48
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Esportes

São Paulo firma parceria com Observatório da Discriminação Racial no Futebol

Um dia após ser absolvido de acusação de atos racistas contra a torcida do Fluminense, em jogo no Morumbi pelo Brasileirão, o São Paulo anunciou parceria com o Observatório da Discrimi­nação Racial no Futebol. O clube assumiu sua responsabilidade social em intensificar o combate ao racismo e definiu o acordo em três frentes: educação, conscienti­zação e correção.

Cada dia mais os atos de discriminação social man­cham a história do futebol nos gramados. Seja na Europa, nos confrontos da América do Sul – Copas Libertadores ou Sul-A­mericana – ou mesmo nas com­petições caseiras em solo nacio­nal. E a promessa de punição vem deixando muito a desejar.

Ciente que precisava fazer algo, o São Paulo firmou a par­ceria, na qual desenvolverá uma série de medidas de orientação e prevenção. Entre as metas es­tão a criação de uma cartilha antidiscriminatória, palestras sobre o racismo e campanhas de conscientização no Estádio do Morumbi. A ideia é atingir toda a comunidade são-pauli­na, torcedores, atletas, dirigen­tes e conselheiros.

“Acreditamos que um clu­be do tamanho do São Paulo tem um grande potencial de transformação na sociedade. Justamente por isso, nos esfor­çamos para ampliar e fortalecer nossas ações de combate ao ra­cismo”, disse o presidente Júlio Casares. “O Observatório da Discriminação Racial será um forte aliado para que, juntos, possamos evoluir dentro e fora do ambiente do futebol. O ra­cismo é um mal da sociedade e, para combatê-lo, não basta não ser racista, é preciso ser antirra­cista”, explicou o dirigente.

“Essa parceria com o São Paulo é muito importante para combater o racismo. Não só no futebol, como na sociedade de forma geral. Essa parceria forta­lece o trabalho que o São Paulo já vinha fazendo e que, com a experiência do Observatório, tende a crescer ainda mais”, afir­mou Marcelo Carvalho, diretor executivo do Observatório, que concluiu: “É importante que os clubes tenham a consciência do poder de influência que possuem na sociedade e, com isso, passem a combater esses problemas não só dentro das quatro linhas.”

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