A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto voltou a subir. Era de 0,94 no dia 25 de abril, começou maio com 0,75, subiu para 0,91 na quarta (11), na quinta (12) chegou a 0,92, na sexta (13) era de 0,94, no domingo (15) foi a 1,01 e nesta segunda-feira, dia 16, estava em 1,04. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 104.
No final de março e começo de abril estava em 0,48. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a maior de toda da pandemia. Ocupa o 15º lugar no ranking paulista entre as regiões com taxas mais elevadas. A liderança agora é de Araraquara (1,31). O DRS-VIII, de Franca, é o quarto (1,15), e o DRS-V, de Barretos, é o 21º (0,77).
O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribeirão Preto soma 3.296 vítimas fatais da covid-19 desde o início da pandemia. São 1.045 de 2020, mais 1.992 de 2021 e 260 deste ano – números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito.
Uma morte foi descartada, mas continua a ser contabilizada, somando 3.297. Na verdade, 272 moradores morreram em decorrência da doença em 2022. Em relação aos contágios, são 41.977 de 2020, outros 73.254 de 2021 e 36.261 deste ano, totalizando 151.492.
Brasil e São Paulo
O Brasil superou 664,9 mil mortes por covid-19. Atingiu 664.987 nesta segunda-feira, 69 a mais que as 664.918 de domingo. Também tem mais de 30,7 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 30.701.900, sendo que 13.510 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 30.688.390 anteontem.
Já o Estado de São Paulo superou 168,6 mil mortes. Contabilizava 168.712 óbitos nesta segunda-feira, dois a mais que as 168.710 de domingo. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de 5,4 milhões e somam 5.451.144, ou 1.203 a mais que os 5.449.941 de anteontem.
Síndrome gripal
Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado na quarta-feira (11), em janeiro foram confirmados 23.809 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto. Ainda tem 9.027 de fevereiro, 1.420 de março, 702 de abril e 566 de maio, chegando a 35.524 em pouco mais de quatro meses deste ano. No ano passado inteiro foram registrados 67.239 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto.
Ainda segundo o boletim, no primeiro mês de 2022 foram confirmadas 344 ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (Srag) na cidade, além de 291 em fevereiro, 66 em março, 25 em abril e onze em maio, totalizando 737. No ano passado todo, 6.015 pacientes foram diagnosticados com Srag, com quatro mortes. Desde 2015, a influenza já causou 76 óbitos em Ribeirão Preto.
O pico ocorreu em 2018, quando 23 pessoas morreram em decorrência da Srag. O boletim geral da pasta indica 410 casos de H1N1, H3N2, influenza A e B confirmados em menos de oito anos. São 13 óbitos em 2022, nove a mais que os quatro de 2021, alta de 225%, além de 61 casos, 24 a mais que os 37 do período anterior, aumento de 64,9%.