24 C
Ribeirão Preto
19 de abril de 2024 | 22:57
Jornal Tribuna Ribeirão
Início » Trump concorda em adiar elevação de tarifas para produtos chineses
Mundo

Trump concorda em adiar elevação de tarifas para produtos chineses

Os Estados Unidos concordaram na noite deste sábado em adiar em 90 dias a elevação de 10% para 25% das tarifas impostas para produtos chineses no valor de US$ 200 bilhões e não impor novas tarifas contra a China a partir de 1º de janeiro, enquanto os dois países deram início a uma nova rodada de negociações para diminuir as tensões comerciais. O anúncio foi feito na noite de ontem pela Casa Branca, após o presidente norte-americano Donald Trump participar de jantar com o presidente da China, Xi Jinping, no encerramento da Cúpula do G-20, em Buenos Aires.

Pelo plano divulgado ontem, os dois lados irão discutir a transferências de tecnologia forçada, proteção de propriedade intelectual, barreiras não tarifarias, invasões e roubos cibernéticos, serviços e agricultura. Caso as autoridades não encontrem um consenso, informou a Casa Branca, as tarifas em US$ 200 bilhões em produtos chineses deve subir dos atuais 10% para 25%. A elevação estava inicialmente prevista para ocorrer em 1º de janeiro.

A China também concordou em comprar um montante “muito substancial” de bens agrícolas, energéticos e industriais dos EUA, acrescentou a Casa Branca. Adicionalmente, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que irá reconsiderar a fusão, anteriormente negada por Pequim, entre a Qualcomm Inc e a NXP Semicondutores.

Nas palavras do ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, os dois lideres atingiram um “importante consenso” que pode ajudar a melhorar as relações bilaterais como um todo.

A administração Trump também concordou em não impor qualquer tarifa adicional para produtos chineses, disse Wang, e os dois lados irão manter negociações com a intenção de eliminar todos os atuais impostos punitivos. Em troca, Pequim prometeu aumentar as compras de produtos dos EUA e dar maior acesso para companhias norte-americanas ao mercado chinês, disse Wang.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais notícias