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20 de abril de 2024 | 0:23
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Trump diz que morte de general foi para parar uma guerra, não começar

O presidente Donald Trump fez um pronunciamento na noite desta sexta-feira (3) em que disse que o ataque dos Estados Unidos que resultou na morte, no Iraque, do ge­neral Qassem Soleimani, um militar de alta patente do Irã, foi uma ação para parar e não para começar uma guerra. A morte de Soleimani causou tensão nesta sexta-feira entre líderes mundiais devido ao risco da escalada do conflito entre Estados Unidos e Irã.

Durante o pronunciamen­to, Trump classificou Soleima­ni como “o terrorista número 1 do mundo” e disse que o irania­no estava planejando ataques terroristas contra diplomatas e militares norte-americanos. “Sobre nossa política contra terroristas que ameaçam ou pretendem ameaçar qualquer americano, nós vamos en­contrá-lo e eliminá-lo”, disse o presidente.

Trump responsabilizou So­leimani pelos ataques a alvos dos EUA no Iraque, incluin­do ataques a mísseis e o ata­que à embaixada em Bagdad. “Soleimani perpetuou atos de terrorismo para desestabi­lizar o Oriente Médio pelos últimos 20 anos”.

O presidente disse que o ataque que resultou na morte de Soleimani deveria ter sido feito há muito tempo. “Mui­tas vidas teriam sido salvas. Recentemente Salameni lide­rou a repressão brutal contra protestos no Irã em que mais de 1 mil civis inocentes foram torturadas e mortas pelo go­verno errado.”

Trump disse ter um pro­fundo respeito pelo povo ira­niano e que não procura uma mudança de regime. “Entre­tanto o uso do regime iraniano de ações para desestabilizar seus vizinhos deve acabar e deve acabar agora. O futuro pertence ao povo do Irã, àque­les que procuram coexistência pacífica e cooperação, não os terroristas lordes da guerra”.

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