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20 de abril de 2024 | 3:28
Jornal Tribuna Ribeirão
© Antonio Augusto/Ascom/TSE
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Política

TSE testa segurança de urnas eletrônicas

O Tribunal Superior Eleito­ral (TSE) realiza, até esta sex­ta-feira, 26 de novembro, teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das elei­ções de 2022. Até amanhã, 26 investigadores de diversas ins­tituições vão tentar executar 29 planos de ataque aos equi­pamentos da urna eletrônica. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009.

As tentativas de burlar o sistema de segurança ocorrem com a disponibilização do có­digo-fonte, procedimento no qual o tribunal entrega aos participantes a chave da pro­gramação das máquinas que compõem a urna, como os componentes que realizam o recebimento, a transmis­são e a apuração dos votos. A primeira fase dos proce­dimentos de checagem da segurança da votação foi em outubro deste ano, quando o TSE realizou uma cerimônia de abertura dos códigos-fon­te dos sistemas eleitorais.

O plano de ataque prevê tentativas de violação do sigilo do voto, identificação de sinais eletromagnéticos a distância, captura de sinais elétricos nas entradas externas e identifica­ção sonora das teclas pressio­nadas. De acordo com o pre­sidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o tribunal abre o acesso ao código-fonte e permite a realização de planos de ataque para descobrir vul­nerabilidades do sistema.

“Isso é o teste público de se­gurança. É nós aprimorarmos os sistemas mediante ataque de pessoas físicas, instituições, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sis­tema. É uma parceria com a sociedade, não é um confron­to”, explica. Segundo Barro­so, se vulnerabilidades forem encontradas, serão corrigi­das, e haverá um novo teste para verificar se o sistema continua vulnerável. “Basica­mente, é levar a sério a crítica e a vulnerabilidade e procu­rar corrigí-las”, afirma.

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