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28 de março de 2024 | 6:43
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TV Cultura traz de volta ‘A Feiticeira’

Entre as novidades que chegam à TV Cultura está a clássica série “A Feiticeira”, que começa a ser apresentada nes­ta quarta-feira, 1º de abril, às 19h45. A produção america­na teve ao todo oito tempora­das, que foram exibidas entre 1964 e 1972, chegando aqui em 1965 e passando por várias emissoras de televisão.

Para o povo dessa épo­ca, que acompanhou o se­riado, será um momento de matar saudade; para os que nem ouviram falar dela, será o momento de apreciar uma divertida história. Nela, acom­panhamos o dia a dia do casal Samantha (Elizabeth Montgo­mery, 1933-1995), que promete levar a vida de uma típica dona de casa suburbana america­na, e James Stephens – Dick York (1928-1992), entre 1964 e 1969, e depois Dick Sargent (1930-1994), de 1969 a 1972.

Ela é uma feiticeira, pessoa do bem com certeza, ele, um jovem publicitário que não gosta nada dos poderes de sua mulher. Apesar dos pedidos do marido, Samantha sempre acaba usando seus poderes, o que acontece quando ela toca seu nariz com o dedo. Claro que a vida dos dois é sempre abalada por alguma situação que precise ser controlada por meio de um feitiço.

Geralmente quem dá uma forcinha para as coisas se complicarem é Endora (Ag­nes Moorehead, 1900-1974), a mãe de Samantha, que não gosta nenhum pouco de a filha ter se casado com um mero mortal. São várias as cenas engraçadas, como tam­bém os personagens mais es­quisitos que surgem, como a curiosa vizinha Gladys Kravitz (Sandra Gould, 1916-1999). A senhorinha está sempre de olho na casa da feiticeira, tem certeza que há algo estranho ali, mas nunca consegue pro­var para os outros o que diz ter visto – nem mesmo seu mari­do acredita nela.

Uma deliciosa série, que também pode ser vista na Rede Brasil, canal fechado. E, na TV Cultura, será sempre a atração das quartas-feiras. Um seriado para divertir o público que está e deve con­tinuar em isolamento social. “Bewitched” (nome original) foi criada por Sol Saks. Com grande popularidade nos Esta­dos Unidos, a série se tornou a segunda atração mais vista no país em seu ano de estreia e a mais longa série televisiva com temática sobrenatural durante os anos 60 e 70.

Ao longo de suas oito tem­poradas, a série foi indicada aos prêmios mais respeitados da TV. Entre eles quatro Glo­bos de Ouro e 22 Prêmios Emmy, sendo que o momento mais memorável foi quando Marion Lorne (1883-1968) ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante em comé­dia pela performance de Tia Clara. Lorne faleceu dez dias antes da cerimônia e Elizabeth Montgomery recebeu o prê­mio em nome dela.

O casal Stephens tem dois filhos, a esperta bruxinha Ta­batha (Erin Murphy e Diane Murphy), que segue os passos da mãe na magia e Adam (Da­vid Lawrence e Greg Lawren­ce), o filho mortal. A vida do casal é compartilhada com outros personagens encan­tadores, como a Tia Clara, a esquecida babá das crianças, Esmeralda (Alice Ghostley, 1923-2007), o marido de Gla­dys Kravitz, Abner Kravitz (George Tobias, 1901-1980), Serena, a prima biruta de Sa­mantha (Elizabeth Montgo­mery), Larry Tate (David White, 1916-1990), o chefe de poucos escrúpulos de James, e Arthur (Paul Lynde, 1926-1982), o tio palhaço de Samantha.

Em 2005, a diretora Nora Ephron lançou uma versão para o cinema com algumas mudanças e adaptações – os nomes dos personagens, por exemplo, foram alterados. Ono elenco estão Nicole Kid­man (Isabel, que na série era Samantha), Will Ferrell (Jack Wyatt, sucessor de James), Shirley MacLaine (Iris Smy­thson/ Endora), Michael Kane (Nigel Bigelow) e Steve Carell (Tio Arthur), entre outros.

No filme, Jack Wyatt é um ator que deseja resgatar sua carreira, se dedica integral­mente à nova versão da clás­sica série de TV “A Feiticeira”, exibida nos anos 60, na qual interpretará o personagem Darrin. Por acaso Jack conhe­ce Isabel, por quem sente uma atração imediata. Convencido de que Isabel poderia interpre­tar a personagem Samantha na série, Jack a convence a se tor­nar atriz. Por sua vez, Isabel vê em Jack a chance de levar uma vida normal, sem precisar usar seus poderes, e por isso aceita o papel.

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