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28 de março de 2024 | 21:29
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Cidades & Construções

Valorizar o trabalho é dever, rotular quem produz é falso

O Brasil vem, nos últimos anos, trabalhando intensivamente em questões governamentais para gerar vagas formais, ou seja, com segurança e carteira assinada.

Divulgação

Por meio de programas e medidas, busca alavancar a retomada do emprego e da economia no país, gerando renda e aumentando o poder de compra dos brasileiros.

A construção civil faz isso desde sempre! Por isso é um setor considerado essencial, pois absorve desde a mão de obra mais simples, não especializada, até técnicos, engenheiros e altos executivos. Emprega todas as pessoas indistintamente.

O produto final da construção são bens duráveis, ativos que traduzem, em realidade, a cidade onde as pessoas vivem, com suas casas, lojas e oficinas. Tudo isso é construído pelo setor, seja formalmente, parcialmente ou até mesmo informalmente.

Ainda assim, observamos que os municípios, nas suas gestões públicas, incluindo aí os próprios técnicos, ainda não compreenderam essa importância.

É preciso entender a complexidade do funcionamento da construção, onde cada obra é praticamente uma nova empresa. Começa-se com a compra de terreno, que muitas vezes envolve negociação com famílias, indenizações. Depois é necessário idealizar um projeto, aprová-lo…

Só depois disso é que se planeja e executa a obra em si, com todos os seus cuidados, desde materiais até custo com recursos humanos. Enfim, é um setor diferentes dos outros!

Mas, mesmo com essa importância, a cidade, através de suas gestões públicas, vê a construção civil como especuladores. Não há um real entendimento da importância e valorização do setor, no qual o empregador normalmente é o primeiro a chegar numa obra e o último a sair, tamanha a dedicação e obstinação dos engenheiros e arquitetos que constroem as cidades.

É preciso que a sociedade olhe o setor com olhos de liberalidade, progresso e empreendedorismo, jamais com estereótipos.

A Assilcon repugna todo e qualquer rótulo pejorativo e depreciativo ao setor. Estamos abertos ao diálogo para um real entendimento. Até porque nossos filhos precisam entender a valorização do trabalho e não a especulação ou o que se encontra hoje na mente do brasileiro.

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