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29 de março de 2024 | 9:20
Jornal Tribuna Ribeirão
DADO RUVIC/REUTERS
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Venda do Twitter está ‘suspensa’

O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, disse nesta sexta-feira, 13 de maio, que o acordo de compra do Twit­ter está “temporariamente suspenso”, levando a ação da empresa de mídia social a despencar nos negócios do pré-mercado em Nova York.

“O acordo do Twitter está temporariamente suspenso, à espera de detalhes que sus­tentem o cálculo de que con­tas falsas e de spam represen­tam de fato menos de 5% dos usuários”, afirmou Musk, em sua conta oficial no Twitter. No mês passado, ele fechou um acordo para adquirir a plataforma, da qual já tem cerca de 9% das ações.

A transação está avaliada em US$ 44 bilhões e Musk procura investidores. Até ontem, havia obtido US$ 7 bilhões. Às 9h05 (de Brasí­lia), a ação do Twitter sofria um tombo de 10,07% no pré­-mercado da Bolsa de Nova York. Em seguida, Musk as­segurou que ainda pretende comprar a plataforma. “Ain­da estou comprometido com a aquisição”, escreveu, em pu­blicação na rede social.

O passarinho azul ainda não entrou oficialmente na gaiola do homem mais rico do mundo. Em 25 de abril, a rede social aceitou a oferta do bi­lionário Elon Musk, com cada ação avaliada a US$ 54,20. Segundo o comunicado do Twitter, o conselho da empre­sa aprovou por unanimidade a compra, que será concluída ao longo de 2022.

Ao final, a empresa terá o seu capital fechado, tornando­-se uma empresa privada. De acordo com Bret Taylor, pre­sidente do conselho indepen­dente do Twitter, um dos pon­tos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas.

“O conselho do Twitter conduziu um processo cuida­doso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento”, disse. “A tran­sação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro subs­tancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter.”

“Liberdade de expressão é o seio de qualquer democra­cia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido”, disse Musk. O pla­no do homem mais rico do mundo para comprar a rede social, de acordo com o jornal New York Times, envolveria o desembolso de aproximada­mente US$ 21 bilhões da sua própria fortuna.

Ainda prevê cartas de com­promisso do banco Morgan Stanley e de um grupo de cre­dores avaliados em cerca de US$ 13 bilhões, além de outros US$ 12 bilhões provenientes de empréstimos a partir de ações do próprio Musk na Tes­la, montadora de carros elétri­cos da qual ele é dono.

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