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19 de abril de 2024 | 23:55
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VÍDEO – BAEP descobre quadrilha que manipulava produtos para refinar cocaína

Policiais apreenderam grande quantidade de insumos em três endereços usados pelo grupo

O Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) descobriu, nesta quinta-feira (23), um grupo especializado na preparação de insumos químicos vendidos a traficantes para refino de cocaína. A descoberta ocorreu depois que uma viatura do BAEP se deparou com uma motocicleta andando pela contramão no bairro Quintino Facci II, zona Norte de Ribeirão Preto.

Ao avistar a viatura, o motociclista teria freado bruscamente, despertando a atenção dos PMs, que realizaram a abordagem. Eles localizaram, no baú da motocicleta, um pacote com pó branco. De imediato, ele admitiu aos PMs que se tratava de um produto químico para produção de cocaína.

Admitiu que ele e um sócio manipulavam o insumo e vendiam o produto para outros traficantes. Os PMs foram a seu apartamento, na Rua Lara Nilza Rafaini Cação, Quintino II, onde encontraram grande quantidade de produtos químicos e R$ 8 mil proveniente da venda destes produtos.

Muitos produtos químicos foram apreendidos nos três endereços (Foto: Divulgação/BAEP)

Ele indicou o endereço do sócio, que fica na Rua Paschoal Squilace, Solar Boa Vista, zona Oeste da cidade. Lá, um homem avistou os PMs e tentou quebrar um aparelho celular e jogou outros pela janela. Depois abriu a porta e não ofereceu resistência. Admitiu a atividade ilícita e indicou um terceiro endereço, na Rua José Miliotti, Quintino Facci II, onde armazenavam mais substâncias químicas.

No local, que pertence ao irmão de um dos envolvidos, os agentes encontraram, debaixo de uma churrasqueira, mais produtos químicos. Todo o material foi apreendido e levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde será encaminhado para perícia. Todos os envolvidos foram conduzidos à CPJ, onde foram indiciados por tráfico. Os celulares apreendidos, inclusive os jogados pela janela, também foram levados à CPJ. A Polícia Civil vai prosseguir com as investigações.

Por: Adalberto Luque

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