Por: Adalberto Luque
A Justiça determinou a soltura de Marcela Silva de Almeida, investigada no caso do desaparecimento do empresário Nelson Carreira Filho, ocorrido em 16 de maio, em Cravinhos (SP). Ela é esposa de Marlon Couto, que confessou ter matado a vítima e jogado o corpo no Rio Grande, em Miguelópolis. O empresário continua desaparecido.
Marcela foi presa temporariamente no início de junho, após se entregar à Polícia Civil, mas foi liberada neste domingo (29). Estava presa na cadeia de Santa Rosa de Viterbo. Segundo sua defesa, não há indícios concretos da participação dela no crime.
“Não existe nos autos do inquérito policial nenhum elemento de prova efetivamente, que indique a participação da Marcela no crime de homicídio. Muito menos no crime de ocultação de cadáver”, afirmou a advogada Renata Medeiros Nagib Aguiar, responsável pelo pedido de habeas corpus.

Renata assumiu a defesa de Marlon e Marcela, que antes estava sob responsabilidade do advogado Nathan Castelo Branco.
As investigações indicam que Marcela viajou com o marido a São Paulo um dia após o crime para prestar apoio à família de Nelson. Marlon continua foragido, mas, segundo a defesa, tem intenção de se apresentar à polícia — ainda sem data definida.
Outros investigados
O caso também passou a envolver Murilo Couto Paula, irmão de Marlon. Ele foi flagrado por câmeras de pedágio de Sales Oliveira trafegando com o carro do irmão no dia do crime. Além disso, a polícia apurou que Murilo pagou uma dedetização de R$ 1,5 mil na empresa de Marlon no mesmo dia do desaparecimento de Nelson. A suspeita é que a dedetização tenha sido usada para afastar funcionários do local e facilitar uma emboscada.

O delegado Heitor Moreira Assis, responsável pela investigação, acredita que o procedimento também serviu para eliminar vestígios. O inquérito pode ser concluído nos próximos dias, com pedido de prisão ao menos contra um dos envolvidos: Tadeu Almeida, gerente da empresa de Marlon, que já está preso. Ele teve a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias.
Felipe Miranda, que admitiu ter jogado o corpo de Nelson no Rio Grande, em Miguelópolis, também teve pedido de prorrogação solicitado pelo delegado, mas a Justiça ainda não se manifestou a respeito. A defesa de Murilo nega qualquer envolvimento dele no crime ou conhecimento prévio do caso.
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