Por: Adalberto Luque
A Justiça condenou, nesta semana, três envolvidos citados na Operação Raio-X e Operação QI, realizadas pela Polícia Civil na Prefeitura de Brodowski nos anos de 2023 e 2024. Foram condenados o ex-secretário adjunto de licitação, Luiz Henrique Modena Tahan, a ex-servidora da Secretaria de Saúde de Brodowski Maria Helena de Faria Rossanese e o empresário Carlos Eduardo Busa.
A condenação envolveu a instalação de um para raio no hospital da cidade. O equipamento, com custo de R$ 49.655,25 foi pago sem ser instalado. Foi alvo de denúncia de vereadores, que motivou a Operação Raio-X, realizada pelo Centro de Inteligência Policial (CIP) da Delegacia Secional de Ribeirão Preto.
Tahan foi condenado a 7 anos e 8 meses de prisão e os outros dois a 7 anos cada. Além disso, os três terão que pagar multas e devolver o dinheiro desviado da Prefeitura.

A defesa do empresário informou que vai recorrer da sentença. Afirmou que o serviço contratado foi devidamente entregue, que não houve superfaturamento. O advogado disse que vai buscar a absolvição do cliente em instâncias superiores.
A defesa de Maria Helena também disse que já apresentou recurso de apelação em instâncias superiores para absolvição do que considera injusta condenação da cliente. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Tahan.
Em nota, a Prefeitura de Brodowski informou que, na atual gestão, não tem negócios com o empresário. Também disse que a mulher, que trabalhava na Secretaria da Saúde, não tem mais vínculos com a administração municipal, desde que a atual gestão assumiu. Quando ao ex-secretário adjunto de licitação, a Prefeitura disse que ele não exerceu cargo comissionado após a posse do atual prefeito.
Relembre o caso
Em 23 de agosto de 2023, o CIP deflagrou a Operação Raio-X para apurar um esquema de propina na Prefeitura de Brodowski. O alvo era um contrato licitado pela Secretaria de Saúde da cidade para a instalação de um para-raios.

O contrato, de acordo com a Polícia Civil, previa a execução de um serviço emergencial no hospital da cidade. De acordo com o delegado Gustavo André Alves, do setor de Inteligência Policial da Delegacia Seccional de Polícia, logo que a empresa foi contratada, a nota fiscal foi emitida.
Um servidor da prefeitura teria atestado que o serviço foi integralmente realizado e pagou em sua totalidade. Com a constatação da irregularidade, a operação passou a ser investigada pela Polícia Civil.
A partir da Operação Raio-X, a Polícia Civil realizou também a Operação Papa-Léguas e a Operação QI (alusão a Quem Indica), onde foram investigadas fraudes no o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Brodowski (SAAEB), Secretaria Municipal de Transportes e a própria Prefeitura de Brodowski, por conta de fraude na realização de concursos públicos.
Alguns dos citados nas outras operações são alvos de processos na Justiça. Contudo, ainda não foram julgados e não há previsão da data em que isso possa ocorrer. Tudo vai depender da tramitação dos processos.
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